Em dois anos, Figueirão, que fica a 246 quilômetros de Campo Grande, já está no quarto prefeito. Nessa segunda-feira (23), Rogério Rosalin (PMDB), assumiu a administração do munícipio.

Por conta da situação, a cidade parece está com problemas na infraestrutura, economia e a população reclama da instabilidade política.

Getúlio Barbosa (PMDB) foi reeleito nas eleições de 2012, mas teve que deixar a prefeitura por conta da Lei da Ficha Limpa. Ele responde a processos por improbidade administrativa e contratações irregulares.

Com a cassação do prefeito, do dia 1º de maio até o dia 19 de julho de 2013, o município foi comandado pelo presidente da Câmara Municipal na época, Milton Alves Pereira (PMDB).

Em 2013, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou novas eleições no município e Neilo Cunha (PMDB) foi eleito. Na semana passada, determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou mais uma vez o cenário.

O TSE anulou as eleições de 2013, alegando que Getúlio Barbosa, eleito em 2012, não cometeu crime de improbidade administrativa. A nova ordem era para Getúlio assumir a prefeitura, no entanto ele responde a mais 14 processos e, por isso, o vice dele, Rogério Rossalin, é o novo prefeito.

O prefeito cassado, Getúlio Barbosa quer tentar na Justiça reaver o cargo. Neilo Cunha, eleito em 2013, também vai recorrer à Justiça.