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Em nova fase de combate a pandemia, meta é reduzir taxa de contágio em MS

Boletim epidemiológico traz nesta terça 17 mortes em MS, mas médias móveis seguem estabilizadas, tanto de casos, quanto de óbitos

Secretária-adjunta Christinne Maymone em novo cenário na live de apresentação dos dados da covid. (Foto: Reprodução/Facebook) Secretária-adjunta Christinne Maymone em novo cenário na live de apresentação dos dados da covid. (Foto: Reprodução/Facebook)

A partir desta terça-feira (8), a forma de apresentação dos números da covid-19 muda em Mato Grosso do Sul. Até o cenário das lives da Secretaria Estadual de Saúde foi reformulado, mas a alteração realmente importante é o destaque em taxas que ganham um valor maior na análise da pandemia.

Além de números totais e de novos casos e mortes diariamente, a enfase passa a ser a taxa de contágio, determinante para a queda nas estatísticas e decréscimo na curva que só tem subido desde março, quando os primeiros casos foram confirmados em Mato Grosso do Sul.

A meta é reduzir para menos de 1 a taxa de contágio, que hoje é de 1.12. Isso significa que cada grupo de 100 infectados, 112 estarão contaminados no outro dia e 125 na data seguinte. O índice é maior por conta das baixas taxas de isolamento social. Quanto mais aglomerações, maior o poder de contágio. O índice também vai caindo conforme a imunização da população.

Veja como é é o avanço da doença atualmente.

Nesta terça-feira (8), o boletim trouxe 17 óbitos a mais, número bem superior ao registrado ontem, quando foram só 4. Como esses valores oscilam muito, porque algumas prefeituras demoram para atualizar os dados, o que conta é a média dos últimos 7 dias. No quesito contaminações, esse índice caiu bastante desde ontem e de mortes também estagnou desde o fim de agosto.

Até ontem eram 759 casos por dia, hoje são 649. Já de óbitos a média segue em 14.

Outro dado que passa a ser apresentado de forma diferente é da evolução do coronavírus nos municípios. Agora só aparecem os 5 primeiros em contágios e óbitos. Os demais agora estão apenas nos microdados, que são disponibilizados no site da Secretaria de Saúde do Estado.

Campo Grande teve nesta terça mais 107 confirmações e 6 mortes, totalizando 405 óbitos. Corumbá já superou Dourados em mortos, mas fica em 3º no ranking da covid-19 por ter menos testes positivos. O mesmo ocorre com Aquidauna que tem mais que o dobro de mortes que Sidrolândia, apesar de menos infectados.

Outro número que caiu bastante foi de pacientes internados. Nas última semanas eram mais de 550, hoje caiu para 521, com 265 em UTIs. A maior lotação continua na Macrorregião de Corumbá.

Na Capital, a ocupação também estabilizou na casa dos 70%.

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