Acidente envolvendo três veículos, um deles, carreta tanque carregada com etanol, na BR-163, em Campo Grande, deixou duas pessoas feridas, sendo um caso em gravidade após ter sido arremessada do veículo. A área precisou ser isolada por conta do vazamento de combustível.
A colisão, que poderia ter sido mais episódio nas estatísticas de acidentes em Campo Grande era treinamento organizado pela CCR MS Via, concessionária responsável pela rodovia com equipes das de salvamento e das polícias.
O trabalho é feito anualmente para alinhar as ações das equipes envolvidas. Em 6 anos, foram 21 ocorrências semelhantes ocorridas na BR-163.
O simulado começou por volta das 9h, na altura do km 466, próximo da saída da avenida Gury Marques. No acidente, a caminhonete Ford Ranger invade a pista contrária, atinge a carreta, causando vazamento. A condutora que seguia atrás, em SUV, não consegue parar e bate na traseira da Ranger, e a vítima foi arremessada.
As equipes da CRR MSVia chegaram primeiro, seguida da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Eles fizeram isolamento da área, para evitar outra colisão e aguardaram a chegada do Corpo de Bombeiros, responsável pela coordenação do atendimento, tanto aos feridos, quanto em relação à segurança na área.
Os bombeiros fizeram reconhecimento e liberam as equipes de salvamento para aproximação e atendimento às vítimas, que também foi feito pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Toda a ação foi acompanhada no local e na sede da CCR, por meio das câmeras de segurança.
As duas vítimas, homem preso às ferragens e a mulher arremessada, são médicos voluntários da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que vão repassar, posteriormente, como vivenciaram a situação e o que pode ser aprimorado no atendimento.
O inspetor da PRF, Tércio Baggio, diz que o treinamento é importante para afinar o atendimento diário. “Esse tipo de acidente, com produtos perigosos, é raro, mas quando acontecem são muito perigosos”.
O gestor de atendimento da CCR MS Via, Luís de Donno, explica que ocorrência como esta, se não for bem atendida, pode causar grande estrago e transtorno. Na sexta-feira (13), haverá reunião com todos os 16 órgãos envolvidos para análise do atendimento.
Em casos mais graves, helicoptero é deslocado para resgatar a vítima mais grave. A CCR MSVia manda a localização via GPS. Enquanto ele não chega, a vitima fica na ambulância sendo estabilizada.
A ação, segundo ele, não afetou o trânsito no entorno, por ser trecho regularmente usado para treinamentos.
O tenente do Corpo de Bombeiros, Henrique Falcão, que comandou o treinamento, disse que é de suma importância realizar o trabalho para conciliar os serviços. “Nós utilizamos os recursos que temos para atender o mais rápido possível”.
Falcão disse que nenhuma viatura da área urbana foi usada e isso não prejudicou atendimento à população.
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