A ‘Marmiquente’, empresa alvo da Operação Purificação, desencadeada na manhã desta terça-feira (12/2) em Dourados, foi contratada sem ao menos ter funcionários ou equipamentos.
Conforme a Polícia Federal, todos os oito mandados de busca e apreensão e um de prisão temporário, contra o proprietário do comércio, Ronaldo Gonzales Menezes, foram cumpridos.
Ainda de acordo com a PF, o processo licitatório que resultou no início das investigações ocorreu em 2017, já na gestão da prefeita Délia Razuk (PR).
O contrato foi firmado ao valor de R$ 1,8 milhão pelo período de um ano.
De acordo com as investigações, o esquema aponta para a criação da Marmiquente apenas para a participação da licitação.
OPERAÇÃO
A Operação Purificação investiga esquema de corrupção em licitação para a aquisição de refeições a pacientes e funcionários de hospitais do município.
Os crimes investigados são de estelionato qualificado (art. 171, parágrafo 3º), uso de documento falso (art. 304) e associação criminosa (art. 288), todos do Código Penal, além de fraude à licitação (art. 90 da Lei 8.666/90).
PURIFICAÇÃO
O nome da operação refere-se a depurar, expurgar, sanear, os processos licitatórios no âmbito da prefeitura de Dourados com verba federal.
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