Uma megaoperação policial desencadeada na manhã desta sexta-feira (27) em Campo Grande cumpriu mandados de prisão preventiva contra o empresário Jamil Name e seu filho, Jamil Name Filho. Segundo as autoridades, eles são suspeitos de integrar uma milícia envolvida em assassinatos na capital.
A ação envolveu equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), do Batalhão de Choque da Polícia Militar e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual.
As prisões de Jamil e seu filho foram confirmadas pelo delegado do Garras Fabio Peró, segundo o Campo Grande News. A publicação revela ainda que os dois foram presos no condomínio de luxo onde moram, apontados como chefes de milícia. No imóvel, são cumpridos ainda mandados de busca e apreensão.
Ainda de acordo com mídia campo-grandense, as prisões de hoje são fruto de investigação iniciada após outra prisão ocorrida no dia 19 de maio, quando o guarda municipal Marcelo Rios foi flagrado com um arsenal em uma casa na Rua José Luiz Pereira, no Jardim Monte Líbano, também na capital.
Naquela ocasião, foram apreendidos dois fuzis AK-47, quatro fuzis calibre .556, uma espingarda calibre 12, 17 pistolas, um revólver e munições, além de silenciadores, lunetas e bloqueadores de sinal de tornozeleiras eletrônicas.
O Campo Grande News menciona ainda que, além de Rios, outros dois guardas municipais e um segurança do empresário foram denunciados pelo Gaeco por obstruir investigação e integrar grupo de extermínio responsável por três execuções na capital.
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