Os douradenses não vêem a hora do tapa-buraco começar e ter resolvida a situação crítica nas ruas da cidade. Nesta manhã (1), segundo dia de estiagem após a chuvarada do final de fevereiro, o Dourados News fez um giro e viu que para muitos motoristas e motociclistas, trafegar pela cidade é um desafio.
Enquanto motociclistas arriscam a proximidade com o meio-fio, motoristas fazem o famoso zig-zag e até invadem a contramão para evitar as crateras.
Na Rua Mato Grosso, no cruzamento com a Oliveira Marques, mais um ‘buracão’. Aqui o risco de acidentes aumenta, já que via possui fluxo intenso de veículos, especialmente em horários de pico. Situação bem semelhante na Rua Toshinobu Katayama.
Pouco depois do cruzamento com a avenida Joaquim Alves Taveira, uma cratera imensa assombra os motoristas. Em determinados horários, especialmente pela manhã, o buraco fica bem abaixo da sombra de uma árvore. De longe é quase imperceptível.
Por falar em visibilidade, a preocupação dos usuários das vias douradenses aumenta quando a noite chega. Ruas com a iluminação prejudicada, outro situação presente em quase todos os bairros da cidade, viram verdadeiras armadilhas contra a integridade física e material do contribuinte.
Segundo o Portal da Transparência do Governo do Estado, em janeiro, um montante avaliado em R$ 17.911.040,52 foram repassados aos cofres públicos do Município referente ao pagamento do IPVA. O valor pode ser aplicado na qualificação das vias da cidade, como também em outros serviços, por exemplo na saúde e na educação.
Na quarta-feira (27) a Prefeitura de Dourados anunciou a chegada do material utilizado nas obras de recuperação das vias, o famoso tapa-buracos. Segundo o anúncio, o serviço ficou parado durante 5 semanas por não haver matéria-prima usual no serviço.
Agora os agentes da Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) aguardam a secagem ideal das ruas após o período de chuvas para que os trabalhos sejam retomados.
Segundo o secretário interino Fabiano Costa, serão priorizadas as vias que compõem o quadrilátero central e as linhas de ônibus. Serão quatro equipes que trabalharão na recuperação de pontos críticos.
O Dourados News realizou várias tentativas de contato com a Semsur, tanto pelo contato fixo quanto pelo celular do próprio secretário, porém nenhuma das ligações que esclareceriam dúvidas como: o porquê da demora para a chegada dos materiais, quais eram os produtos em falta e também detalhes do cronograma de ação, foram atendidas.
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