Por: Rogério Crespo
Quando o governo federal anunciou o Programa Mais Médicos, no início de julho, e a vinda de quatro mil médicos cubanos para trabalhar no Brasil, na semana passada, o Conselho Federal de Medicina foi um dos primeiros a reagir formalmente.
A respeito do convênio assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a OPAS (Organização Panamericana de Saúde), o presidente do CFM, Roberto D´Ávila, assinou uma nota chamando o projeto de “eleitoreiro”.
Nesta segunda-feira, uma cena desprezível aconteceu em Fortaleza, onde 96 médicos, sendo 79 cubanos, desembarcaram para iniciar um curso de formação de três semanas antes de começarem seus trabalhos no Brasil. Cerca de 50 médicos brasileiros, que os esperavam do lado de fora, gritaram “escravos”, xingaram e humilharam os médicos estrangeiros, que passaram por meio de uma barreira.
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