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No último dia 15 de outubro, o Professor de Computação da UNB, Diego Aranha, responsável pela equipe que venceu a competição de testes públicos do TSE em 2012, a qual testou o programa de computador (software) da urna eletrônica, fez as seguintes afirmações no Senado Federal:
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Em cinco minutos, foi possível identificar que o código responsável por embaralhar os votos na urna é inseguro há 17 anos;
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É possível saber exatamente a ordem da votação, ou seja, qual eleitor votou em qual candidato, sem qualquer margem de erro;
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Há diversos erros de projeto no código da Urna Eletrônica;
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Todas as urnas eletrônicas do país têm a mesma chave de segurança. Ou seja, é como se todas as urnas do país tivessem a mesma fechadura na porta de casa. Ou seja: basta ter UMA CHAVE para abrir o conteúdo de todas as urnas eletrônicas do país. Além disso, essa chave é armazenada às claras nos cartões de memória. Ou seja: basta saber o local ou o início dessa chave no cartão de memória para recuperar os dados de todas as urnas do país e, com isso, manipular o software de votação para fazer uma contagem desonesta dos votos e fraudar a verificação dos votos;
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O ataque usado para quebrar o código das urnas é tão simples que é ensinado no curso de graduação em Tecnologia de Informação; o TSE não teve o menor interesse em entender os erros para solucioná-los.
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