Determinado pela prefeita Délia Razuk (PR) há quase um mês como meio de economizar dinheiro público, o listão com nomes para exoneração na Prefeitura de Dourados pode atingir entre 60 e 80 servidores comissionados. Interlocutores da gestora ouvidos pela 94FM informaram que a publicação do decreto com os cortes deve ocorrer nesta semana. Falta apenas a ordem de quem manda.
Foi no dia 29 de maio que o Diário Oficial do Município tornou público o Decreto nº 1.849, de 28 de maio de 2019. Nele, a prefeita determinou o contingenciamento de R$ 31 milhões dos mais de R$ 1 bilhão de orçamento municipal aprovado para 2019. Na ocasião ela também ordenou que o secretariado cortasse pagamentos de gratificações, bem como apresentasse lista com servidores nomeados e estagiários para exoneração.
Nas vésperas do Feriado de Corpus Christi esse temido listão já estava nas mãos da chefe do Executivo, que havia estabelecido prazo de 10 dias para isso. No entanto, como ela não definiu data para publicar o decreto com as exonerações, desde então o clima na prefeitura é de tensão entre ocupantes de cargos comissionados, de livre nomeação. A cada nova edição do Diário Oficial do Município, é crescente a ansiedade nos corredores do CAM (Centro Administrativo Municipal).
A lista de cortes segue restrita ao alto escalão da administração pública municipal. E foi com interlocutores da prefeita Délia Razuk, integrantes dessa cúpula, que a 94FM apurou a existência de um número entre 60 e 80 servidores comissionados na berlinda. As exonerações são aguardadas para essa semana.
No decreto que determinou contingenciamento orçamentário sob alegação de frustração de receitas e aumento de gastos obrigatórios, a prefeita de Dourados indicou que cada órgão da administração municipal deverá reduzir gastos com pessoal em 5%. Isso inclui “a redução nos quantitativos dos cargos de provimento em comissão; ou a redução ou revogação de valores das gratificações e demais adicionais, atribuído aos servidores efetivos; ou a redução nas despesas de pessoal com serviços terceirizados”.
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