Mato Grosso do Sul já não tem municípios sob bandeira preta, de risco extremo para novo coronavírus, conforme os critérios do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia). O governo do Estado atualizou hoje (28) o mapa situacional.
São Gabriel do Oeste e Sidrolândia deixaram a zona de risco extremo e estão na faixa vermelha, de alto risco, onde Campo Grande continua.
Dourados estava na zona laranja, de grau médio, mas voltou à bandeira vermelha. Corumbá também está com risco alto, ao passo que Três Lagoas está na faixa laranja.
A classificação vermelha recomenda funcionamento só de serviços essenciais (como unidades de Saúde, postos de combustíveis, funerárias) e atividades de baixo risco, como representação comercial, ambulantes, profissionais liberais e rede hoteleira.
O governo estadual divulgou que 41 municípios mantiveram grau de risco e 21 melhoraram.
Outros 17 pioraram seu quadro - Alcinópolis, Antônio João, Bonito, Dourados, Eldorado, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema, Ladário, Laguna Carapã, Naviraí, Paranaíba, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Selvíria, Tacuru e Vicentina.
A classificação levou em conta os parâmetros do Prosseguir aferidos durante a 34ª semana epidemiológica, de 16 a 22 de agosto.
O novo mapa tem 22 municípios com bandeira vermelha, 45 sob bandeira laranja e 12 municípios na faixa amarela (veja as classificações na Galeria de Imagens).
Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), Mato Grosso do Sul tem 47.152 casos confirmados de novo coronavírus e 824 mortes.
Prosseguir - Os dez indicadores de saúde que definem o grau de risco dos municípios consideram a disponibilidade de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva), de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos, e necessidade de expansão de leitos.
A iniciativa do governo estadual define recomendações de endurecimento ou flexibilização das medidas de enfrentamento à pandemia de acordo com o diagnóstico de cada cidade.
A metodologia do programa foi desenvolvida pelo governo do Estado em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), braço continental da OMS (Organização Mundial de Saúde).
O patamar vermelho fica uma casa acima do risco extremo, de cor preta. Cidades pintadas em laranja têm risco médio para a pandemia. Uma evolução leva ao patamar tolerável, de cor amarela. O ideal é atingir o risco baixo, ilustrado pela cor verde.
O programa é monitorado por um Comitê Gestor, formado colegiado de secretarias. O grupo se reúne a cada 15 dias para análise e avaliação dos indicadores.
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