VIOLÊNCIA

Ex-pistoleiro de Rafaat é suspeito de chacina com seis mortes na fronteira

Um ex-pistoleiro de Jorge Rafaat Toumani, barão do tráfico de armas e drogas executado durante operação de guerra em 2016, na fronteira, é suspeito de ter participado da chacina que terminou com seis pessoas mortas e um bebê ferido na madrugada do dia 22 de maio, em Pedro Juan Caballero, município paraguaio, que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grossodo Sul.

De acordo com o jornal ABC Color, policiais do departamento (Estado) de Amambay cumpriram três mandados de busca nesta segunda-feira, contra Márcio Sánches Giménez, mais conhecido como Aguacate. A primeira busca ocorreu por volta das 06h30, na casa dele, na colônia Vista Alegre. A suspeita era de que no local estariam escondidas as armas usadas no massacre, mas nada foi encontrado lá.

Em seguida, os policiais fizeram buscas em outras duas casa que ficam no Jardim Aurora, mas assim como na primeira ação, nada foi encontrado. Márcio é criminoso conhecido na fronteira. Ele era apontado como um dos chefes de segurança e pistoleiro de Rafaat. Nos últimos meses, estava sendo investigado por tráfico de drogas.

Chacina

Conforme noticiado, as execuções aconteceram por volta da 00:30, quando as vítimas estavam sentadas na varanda de uma casa, ao todo cinco jovens e uma mulher com seu bebê no colo. Os pistoleiros chegaram a residência em um Jeep, de cor branca, armados com fuzil e pistolas.

Sem dizer nada abriram fogo contra todos que estavam em frente à casa. Morreram Diego Gustavo Cabrera de 24 anos, Sergio Cabrera Benitez de 20 anos, Alcides Alexis Ayala, de 26 anos; Pedro Valdez de 36 anos e Liz Cabrera Benitez de 16 anos. O bebê foi atingido de raspão e levado para um hospital da cidade e não corre risco de morte, segundo o site Porã News.

Ao todo foram efetuados 58 disparos contra as vítimas, sendo Diego atingido por 11 tiros, Alcides dez disparos, Pedro Valdez foi atingido por 14 tiros, Liz por quatro disparos, Sérgio por dez tiros e Luciano por nove tiros. A polícia investiga o caso e não descarta nenhuma linha de investigação, mas acredita-se que os pistoleiros teriam contas acertar com Diego e as outras vítimas morreram por estar ao lado dele.

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