SAÚDE

Fim do horário de verão: dicas para adaptação à mudança nos relógios

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O Horário de Verão 2018-2019 terminou, deixando felizes aqueles que não curtem os relógios adiantados. É o caso da publicitária Ana Carolina Cotta, que sente mudanças na saúde por causa do horário.

“Sempre achei péssimo acordar cedo demais para trabalhar, especialmente porque tenho muita dificuldade. Essa uma hora parece que viram cinco, faz muita diferença para mim. Fico mais mal-humorada. Não acho que ele me faça render mais, porque eu acabo produzindo muito menos, fico mais cansada. Meu relógio biológico não se adapta bem ao horário de verão”, conta.

 E não é apenas uma impressão da Ana Carolina. O médico Ricardo Martins, do Hospital Universitário da UnB, em Brasília, explica que cerca de 30% das pessoas não se adaptam de jeito nenhum ao horário de verão. Outras 30% levam certo tempo para se adaptar e as demais nada sentem com a mudança.

“Não é mito o prejuízo causado por esta uma hora de sono. Ela é relevante para algumas pessoas e há razões para as queixas que elas apresentam. O sono é extremamente importante para a reconstituição de uma série de funções do organismo. Para algumas pessoas, essa uma hora de sono é extremamente crítica para a organização, porque o melhor momento do sono é o final da manhã, o período em que está para acordar” detalha o médico.

Higiene do Sono

Naturalmente, as pessoas começam a querer adormecer exatamente com o estabelecimento da escuridão. Por este motivo, acordar em um período muito escuro do dia fica difícil para algumas. Com o fim do horário de verão, a recomendação do médico Ricardo Martins é adotar algumas medidas chamadas de higiene do sono. “Elas ajudam a induzir o sono, o que é ideal para a pessoa se adaptar a essa nova condição do horário oficial”, garante o médico.

Nos dias que antecedem o retorno ao horário oficial convencional, a partir das 16 horas, é preciso:

 · Reduzir a luminosidade do ambiente ao cair da noite;

· Reduzir o acesso às telas de celulares e televisão;

· Evitar bebidas estimulantes, como café e álcool;

· Tornar o ambiente mais calmo e menos estimulante possível;

· Evitar exercícios físicos pesados durante a noite;

· Fazer refeições mais leves, como frutas e saladas.

 

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