Tarefa com força? – Ações contra a dengue em Campo Grande têm se mostrado mais midiáticas do que efetivas. O mutirão da Prefeitura, por exemplo, contou com alguns agentes e um delegado de polícia, enquanto o Exército passou recolhendo pneus velhos e as tendas de hospital de campanha, instaladas em algumas unidades de saúde, estão inoperantes.
Sem noção – Enquanto isso, o serviço de limpeza de ruas em Campo Grande foi 80% limado. A Solurb, com contrato para atender praticamente toda a cidade, está restrita à região central, por ordem da Prefeitura, que deve R$ 15 milhões em atrasados somente por varrição, capina e limpeza de boca de lobo já feitas.
Com custo – Vale lembrar que, até onde consta, o corte no contrato não acarretará necessariamente em economia aos cofres municipais. Se, por um lado, a Prefeitura terá de assumir o serviço, por outro seria obrigada a reequilibrar o acordo com a concessionária do setor.
Folguinha – Promotores públicos, que indicaram preocupação ao chamar órgãos públicos para discutir políticas de combate ao Aedes aegypti na Capital e Estado, não abriram mão de seus recessos de fim de ano. Como se a dengue fosse dar uma folguinha...
Pior por vir – Quem acha que 2015 foi um ano complicado, deve se preparar: 2016 tende a ser muito mais difícil. A análise foi feita pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quando, ainda no cargo, reuniu-se com secretários estaduais de Fazenda, na semana passada, conforme conta o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.
Melhor por vir – O secretário estadual de Segurança Pública, Sílvio Maluf, ao participar da entrega de veículos para a PM e Corpo de Bombeiros, disse que fica muito emocionado nessa época do ano. Neste momento, é preciso agradecer mais do que pedir, já que segurança publica está melhorando, falou, desejando um ano novo mais leve e próspero.
Em exercício – O troca-troca de prefeitos em Campo Grande já não é novidade. Mas, em discurso recente, o atual ocupante do cargo, Alcides Bernal (PP), referiu-se a si próprio como “o prefeito em exercício” da Capital, dando margem para suscitarem que ele não acredita chegar ao fim do próximo ano comandando a cidade.
É show – A mudança de comando parece ter feito bem à Acrissul, a notar pela próxima Expogrande. Após anos mais modestos e até problemáticos no quesito shows, a próxima edição da feira já tem anunciadas grandes atrações, como o fenômeno do forró Wesley Safadão e os clássicos Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone.
Muito show – Se tem alguém achando que o ano foi ‘mais ou menos’ para Michel Teló, longe de ter emplacado um novo “Ai se eu te pego”, é bom lembrar que 2015 foi excelente para ele. Após encaixar a série “Bem Sertanejo” no Fantástico, virou queridinho da TV Globo, com recentes aparições no dominical, Caldeirão do Huck e a cadeira cativa no The Voice.
Ceia farta – Na contramão do discurso da crise, o movimento no comércio tem empolgado o setor neste fim de ano. Ainda que o consumidor diga estar assustado com os preços, tem colocado a mão no bolso. Montadores de uma grande rede varejista estão trabalhando à noite e até aos domingos para atender a demanda.
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