Foragido desde 18 de junho do ano passado, Flavio Correa Jamil Georges, 36 anos, réu na operação Omertá, segue foragido. Diferente do pai, Fahd Jamil Georges, que decidiu se apresentar às autoridades no dia 19 de abril, não há movimentação nesse sentido para “Flavinho”.
Nesta terça-feira, completa 502 dias que a força-tarefa da Omertà foi a Ponta Porã, cidade onde a família Georges sempre viveu, para prender Fahd e Jamil, e não encontrou os dois.
À reportagem do Campo Grande News, o advogado Rafael Serra de Oliveira, de São Paulo, informou que está avaliando as acusações para apresentar defesa nas ações penais em curso contra o cliente.
“Estamos analisando o conteúdo das denúncias para contrariar as acusações”, declarou o profissional do Direito. Segundo ele, está sendo feita a avaliação técnico-jurídica para levar ao juiz a nossa posição sobre os fatos.
Indagado se o cliente pretende se apresentar, Oliveira não respondeu.
“Flavinho”, o filho mais novo de Fahd Jamil, é réu junto o pai em três ações derivadas da operação Omertà. A força-tarefa, deflagrada em setembro de 2019, aponta os dois como chefes de organização criminosa responsável por crimes que vão do tráfico de armas até execuções de desafetos.
No dia 20, está marcada audiência do processo em trâmite na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, no qual Fahd e Flavinho figuram como mandantes do assassinato do chefe de segurança da Assembleia Legislativa, o sargento reformado da PM (Polícia Militar) Ilson Martins Figueiredo.
A vítima teve o veículo interceptado e foi metralhada na Avenida Guaicurus, na tarde de 11 de junho de 2018.
Sete pessoas são rés nessa ação. A audiência marcada para daqui duas semanas vai ouvir testemunhas da acusação.
Fahd Jamil, 79 anos, está preso em cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) vai participar da sessão por videoconferência. Ele já foi notificado disso.
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