Brasil

Funcionária pública cai na lábia de golpistas e perde R$ 25 mil

Funcionária pública municipal, de 53 anos, caiu no golpe do bilhete premiado e perdeu R$ 25 mil para duas golpistas, ontem, no Centro de Campo Grande.

A vítima descreveu à polícia que saía de uma clínica de dentistas na Rua Rio Grande do Sul, no momento em que uma mulher, que se identificou como Dalva, aproximou-se dizendo que tinha um bilhete de loteria premiado no valor de R$ 3 milhões, mas que teria dificuldade para sacar o valor porque era analfabeta, estava sem documentos pessoais e não conhecia a cidade, já que era moradora em Uberlândia.

Em certo momento, chegou outra mulher, de nome Laura, como se tivesse escutado a conversa e se mostrou interessada em ajudar a suposta vencedora do prêmio. No entanto, as duas agiam juntas no golpe.

Laura se ofereceu para ir até a lotérica de um supermercado da região conferir se realmente o bilhete estava premiado. Retornou confirmando e se propôs a dar para a suposta vencedora uma quantia em dólar. Também sugeriu à vítima a colaborar com R$ 25 mil, como garantia de que, após o resgate do suposto valor, receberiam R$ 700 mil pela ajuda feita à desconhecida.

SAQUES
O golpe foi inteligentemente articulado. Mostrando-se interessada no negócio, Laura exibiu à vítima até um pacote onde tinham notas que pereciam ser dólares. Além disso, a suposta ganhadora a todo instante se mostrava feliz por ter recebido a ajuda. Dessa maneira, a funcionária pública foi convencida a também fazer o pagamento.

No carro da vítima, seguiram para uma agência na Avenida Coronel Antonino, onde foram sacados R$ 5 mil. O restante, sendo R$ 20 mil, foram retirados pela vítima de outro banco, logo na sequência. Posteriormente, foram para um prédio, na Rua Manoel Inácio, entre Rua Bahia e Rio Grande do Sul, onde seria a casa de Laura. No local, a golpista orientou que a vítima descesse para pegar o restante do dinheiro que ela havia prometido, em dólar, que estaria na portaria, e iria esperar, junto com Dalva, no carro.

A vítima foi até o prédio e ao questionar sobre a moradora Laura, o porteiro disse que no local não morava ninguém com aquele nome. Ao voltar para o carro, não encontrou as mulheres e percebeu que havia caído em um golpe, pois os R$ 25 mil havia deixado em poder das criminosas.

Em umas das agências bancárias que a funcionária pública esteve com a golpista Laura tem câmeras de segurança, cujas imagens podem colaborar na identificação da mulher. O caso é investigado.

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