Brasil

Gaúcho faz mesa de moedas e acredita que vale “R$ 2 milhões”

Lourenço se orgulha de duas mesas que construiu: uma com moedas e outra com cédulas antigas, presas por uma lâmina de acrílico

Gaúcho e a mesa de moedas (Foto: Paulo Francis) Gaúcho e a mesa de moedas (Foto: Paulo Francis)

Você já conhece o Gaúcho. Já mostramos a destreza dele construído móveis com madeira que ele encontra da rua. Mas uma empreitada nova do habilidoso marceneiro merece destaque: uma mesa com mais de três metros com várias notas antigas do Brasil presas por uma lâmina de acrílico.

Lourenço Vilarim Presttes, mais conhecido como Gaúcho, também construiu outra “mesa monetária”, mas essa com moedas. Mas essa ele jura que custa mais  de R$ 2 milhões.

Só uma das moedas, a de 1000 Reis, de 1922, que comemora o centenário da independência do Brasil, segundo ele, custaria R$ 400 mil, mas em uma pesquisa no Google,  a mesma moeda é vendida por até R$ 2.800,00.

Existem algumas matérias que mostram a moeda pelo valor de R$ 400 mil, mas a edição de ouro, de 22 quilates, que parece não ser o caso da de Gaúcho.

“Eu não fazia ideia do valor dessas moedas, principalmente dessa, mas um amigo veio e casa e avaliou o valor. Aí eu e minha esposa passamos a noite pesquisando o valor de cada moeda, no total estipulamos que a mesa inteira vale R$ 2 milhões”, diz.

Não é possível mensurar o valor total das moedas, que contabilizam mais de 50, porém é possível sim admirar a beleza e o esforço do marceneiro. “Essa menor (das moedas) eu demorei uns cinco dias pra terminar”.

Só que a obra de arte de Gaúcho mesmo é a mesa com as cédulas de papel. São tantas notas antigas e diferentes que a gente fica até tonto. Nessa, Gaúcho demorou mais de 30 dias.

“Eu sempre colecionei notas e moedas antigas desde pequeno, quando meu pai me deu um pequeno lote. Quando peguei o gosto pelos móveis, achei que ficaria bonito neles”.

A mesa grande, além das notas, é uma referência a uma fazenda fictícia criada por Gaúcho com paisagem e tudo. “Eu fiz uma estrada pelo meio das notas que chega até a “fazenda””.

Se vale um, dois, três reais ou milhões, não sabemos, o fato é que Gaúcho agora guarda as mesas, principalmente a de moedas a sete chaves e só mostra para interessados na presença de uma advogada e um segurança.

“Agora que sei o valor não decidi ainda se tiro ou não a moeda, mas a mesa não fica mais em casa, coloquei em um lugar escondido para mostrar apenas com segurança”.

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