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Governo marca para maio leilões da "Rota da Celulose" e BR-163 em MS

Trecho da BR-163 que corta o município de Dourados; no ano passado o TCU autorizou a repactuação da rodovia administrada pela CCR - Crédito: Arquivo/Dourados News Trecho da BR-163 que corta o município de Dourados; no ano passado o TCU autorizou a repactuação da rodovia administrada pela CCR - Crédito: Arquivo/Dourados News

Cronograma de projetos apresentado nesta terça-feira (28/1) pelo ministro dos Transportes Renan Filho, aponta maio como o mês decisivo para algumas rodovias de Mato Grosso do Sul que serão concedidas à iniciativa privada [veja tabela abaixo]. 

Em todo o país, são estimados investimentos na casa dos R$ 161 bilhões em 8.449 quilômetros de estradas beneficiadas. 

De acordo com o projeto apresentado durante audiência hoje em Brasília (DF), a chamada ‘Rota da Celulose’, nome dado ao conjunto de vias que interligam boa parte da região Leste do Estado e a repactuação da BR-163, rodovia de pouco mais de 840km e atualmente sob responsabilidade da CCR MSVia, serão otimizadas e passarão por leilões. 

A primeira delas compreende trecho de 870km envolvendo as BR’s 262 e 267, além das rodovias estaduais MS-040/338/395. 

Neste caminho é esperado um grande fluxo de veículos pesados por conta da produção de eucalipto para atender a demanda das indústrias de celulose ali implantadas. 

Em 2024 o Governo do Estado já havia tentado leiloar esses trechos, mas em dezembro acabou suspendendo a concessão para ajustes no edital. 

Já a BR-163, desde 2014 com a iniciativa privada, passa por um período de repactuação de contrato. 

Em dezembro do ano passado, o TCU (Tribunal de Contas da União) foi favorável à decisão de manter a empresa atuando na rodovia que corta o Estado de Norte a Sul, porém, além de apresentar garantias de novos investimentos, será necessário à CCR, participar desse novo processo. 

Equilíbrio 

De acordo com Renan Filho, o ano promete uma carteira recorde de concessões que se destaca por contratos mais equilibrados e um modelo mais barato para o cidadão, além também, de mais seguro para o setor privado.

“Hoje o Ministério dos Transportes é uma máquina que tem capacidade de receber projeto de um lado e entregar leilão de outro, com mais agilidade. Se em 2023 e 2024 tivemos um ambiente bom e produtivo, em 2025 teremos um cenário ainda mais positivo. Essa carteira que estamos apresentando confirma que o país tem condições de, no ambiente da infraestrutura rodoviária, avançar cada vez mais com menos esforço do erário, mais sustentabilidade e melhor infraestrutura para a economia crescer como um todo”, disse o ministro. 

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