Mesmo com o apelo do presidente Jair Bolsonaro, para que não acontecesse, a greve dos caminhoneiros está confirmada pelos sindicatos. A parada está prevista para esta segunda-feira (1°).
Foi enviado ao governo federal um ofício do Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas, confirmando a paralisação, caso os pedidos dos caminhoneiros não sejam atendidos. Ao todo, são 40 mil filiados no sindicato em 22 estados brasileiros.
As reivindicações dos caminhoneiros variam, pedem para que haja uma aposentadoria especial ao setor, mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Também está confirmada na greve, a Associação Nacional de Transporte do Brasil. Segundo o presidente José Roberto Stringascida, a política de preço dos combustíveis é um fator relevante para que esta paralização comece.
“O reajuste no preço [do combustível] precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”, disse Stringascida.
Outro motivo que causou a greve, foi após o anuncio da Petrobrás com mais um reajuste de 5% no preço da gasolina. Apenas em 2021, já foi reajustado 13,4%, o diesel também aumentou 4,4%.
Em coletiva, nesta quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai anunciar a redução do PIS e Cofins sobre o óleo diesel.
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