Há 15 anos, Adelir Antônio de Carli, saia da cidade de Paranaguá (PR) com destino a Dourados, para tentar uma aventura guiada através de balões de gás hélio. Porém, devido as condições climáticas na época, ele acabou perdendo a direção e a viagem acabou resultando em tragédia.
No dia 20 de abril de 2008, o ‘padre do balão’, como ficou conhecido, saia do litoral paranaense na tentativa de promover a ‘Pastoral Rodoviária’, ação social criada por ele para prestar serviços de caminhoneiros que trafegavam na região.
De acordo com material publicado nesta quinta-feira (20/4) pelo portal G1, Adelir era paraquedista experiente e já havia realizado esse tipo de viagem.
No cronograma do trajeto entre Paranaguá e Dourados, o padre “tinha o sonho de ficar 20 horas no ar para quebrar o recorde deste tipo de voo (que pertencia a dois americanos que atingiram a marca de 19 horas voando com balões de gás hélio)”.
Antes, em janeiro de 2008, ele já havia saído de Ampére (PR) e se deslocou até San Antonio, na Argentina, percorrendo uma distância de 25 quilômetros usando 600 balões de gás hélio.
A Viagem
Às 13h de 20 de abril de 2008, preso em uma cadeira sustentada por mil balões, o sacerdote partiu para a viagem, porém, horas depois, devido às más condições climáticas, acabou perdendo contato.
Durante meses ele foi dado como desaparecido e as buscas se concentravam no litoral de Santa Catarina. Antes de perder contato, a última coordenada dada por ele havia sido próximo ao município de São Francisco do Sul (SC).
Em 4 de julho de 2008, restos do corpo do padre foram encontrados no mar por um barco rebocador que prestava serviços à Petrobras próximo à costa de Maricá, no Rio de Janeiro.
Através de um exame de DNA, foi confirmado ser Adelir.
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