Mato Grosso do Sul tem Hong Kong como principal comprador da carne suína in natura que produz. De janeiro a outubro, essa ex-colônia britânica que constitui território autônomo na China pagou US$ 1,2 milhão por 711.474 quilos do produto sul-mato-grossense. Esse montante representa 64,95% da receita com as vendas externas do Estado.
Esses dados constam no mais recente boletim Casa Rural da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Segundo a entidade, “as exportações de carne suína in natura sul-mato-grossense registraram alta pelo quarto mês consecutivo, elevando o total dos dez meses de 2019 para 1,5 mil tonelada e receita de US$ 1,9 milhão”.
Contudo, “o resultado do acumulado do ano representou queda de 58,86% no volume e 69,58% da receita, considerando as 3,6 mil toneladas e faturamento de US$ 6,4 milhões registrados no igual período de 2018”.
O levantamento do setor produtivo estadual indica ainda que Angola ocupa a segunda posição entre importadores da carne suína in natura produzida no Estado. De janeiro a outubro foram 239.100 quilos, pelo que pagou US$ 243.336.
Também estão na lista de importadores desse produto sul-mato-grossense República Democrática do Congo (US$ 135.185 por 90.060 quilos), Geórgia (US$ 86.425 por 48.956 quilos), Costa do Marfim (US$ 83.552 por 134.010 quilos), Libéria (US$ 68.429 por 166.476 quilos), Haiti (US$ 59.422 por 124.380 quilos), Sint Maarten (US$ 8.069 por 3.000 quilos), Congo (US$ 4.259 por 2.760 quilos), e Anguilla (US$ 1.894 por 1.000 quilos).
Ainda de acordo com o boletim Casa Rural, Mato Grosso do Sul é o sétimo principal exportador de carne suína in natura no país. O líder é Santa Catarina, que exportou 297.938 toneladas por US$ 630.082 milhões.
Rio Grande do Sul comercializou 117.497 toneladas no mercado internacional, pelo que recebeu US$ 292.939 milhões, Paraná 81.785 toneladas por US$ 179.706 milhões, Minas Gerais 8.422 toneladas por US$ 15.208 milhões, Mato Grosso 6.085 toneladas por US$ 11.526 milhões, e Goiás 1.444 toneladas por US$ 2.077 milhões.
Atrás de Mato Grosso do Sul na lista de principais exportadores do Brasil figuram São Paulo, 327 toneladas por US$ 1.735 milhão, Acre, 389 toneladas por US$ 931 mil, e Espírito Santo, 64 toneladas por US$ 251 mil.
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