O processo de industrialização de Mato Grosso do Sul tem tirado cada vez mais sul-mato-grossenses do desemprego. Dados da Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o setor cresceu 30,6% em um período de 10 anos, saindo de 1.359 fábricas em 2008 para 1.775 unidades em 2017.
A expansão das atividades reflete diretamente no número de pessoas ocupadas. Em 2008 as indústrias geravam 61.528 postos de trabalho no Mato Grosso do Sul. Em 2017, elas somavam 90.848 vagas de empregos – 47,6% a mais do que o primeiro ano da série analisada. Os números pertencem a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE.
Com tendência de estabilidade para o setor, os próximos anos da pesquisa podem revelar bons resultados para Mato Grosso do Sul. Isso porque indústrias recém instaladas no Estado têm gerado emprego e renda, movimentado a economia local e contribuído para a manutenção diversificação da matriz econômica estadual.
Na Costa Leste, por exemplo, a fábrica da Kelco, no segmento pet care, entrou em operação em 2019 com geração imediata de 120 empregos diretos – um deles conquista por Célia Regina Alves, de 53 anos. “Fiquei três anos desempregada e agora tem quatro meses que estou trabalhando na Kelco. A empresa deu emprego para muita gente de Selvíria”, disse.
Com 48 anos, Magali da Silva Rodrigues é outra moradora de Selvíria que deixou para trás a vida sem ocupação profissional. “Fiquei um ano desempregada e está sendo muito bom trabalhar. Desde que foi anunciada, há dois anos, a Kelco foi muito esperada em Selvíria. Ela deu emprego para muitas pessoas em município pequeno”, falou.
“Desde o início do governo Reinaldo Azambuja definimos uma estratégia de desenvolvimento para MS calcada num programa de incentivos fiscais arrojado, na atração de investimentos e na criação de um ambiente favorável para área dos negócios”, explica o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Comentários