fonte: douradosagora/Assessoria
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As indústrias de Mato Grosso do Sul contestam a falta de parâmetro da política de redução da tarifa de energia elétrica para o setor anunciada em janeiro deste ano pela presidente Dilma Rousseff e que previa uma queda de até 28% na conta. Na prática, conforme índices apurados junto aos grandes consumidores do Estado, a diminuição só foi sentida nos meses de março e abril.
Nesse período, a tarifa de consumo “fora de ponta” registrou uma redução de 27,93% na comparação com o valor cobrado em janeiro, caindo de R$ 0,150210 para R$ 0,108250 o kWh (quilowatts hora). Porém, no mês de maio, a mesma tarifa voltou a subir para R$ 0,152898 o kWh, ficando 1,7895% maior que o valor cobrado em janeiro e até 41,2% superior ao preço que foi pago em março e abril.
Segundo o empresário Sérgio Longen, presidente da Fiems, em um primeiro momento, o Governo desonerou a tarifa de energia elétrica para os consumidores, permitindo o aumento da competitividade e seus efeitos multiplicadores. “No entanto, essa política durou apenas 3 meses do ano (fevereiro, março e abril), pois, em maio, a tarifa acabou sendo sobretaxada na comparação da que era cobrada em janeiro”, detalhou.
Ele acrescenta que essa falta de parâmetro provocou, a princípio, uma grande expectativa por parte do empresariado industrial do Estado, mas que agora está se tornando uma frustração. “Esse sobretaxa compromete os custos do setor, que mais uma vez terá de arcar com mais essa despesa”, avaliou.
Ainda conforme o presidente da Fiems, a política de preços está desalinhada, pois, para produzir, a indústria estadual precisa ser competitiva com a mundial. “Para nós empresários, o discurso do Governo está diferente da conta de energia”, comparou.
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