SAÚDE

Ingestão exagerada de álcool está ligada ao ganho de peso a longo prazo

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Um artigo publicado este mês na revista científica Californian Journal of Health Promotion traz resultados de um interessante estudo sobre a repercussão dietética do consumo de álcool, assunto bastante pertinente para esta época do ano.

O estudo indica que 65% da população estudantil dos Estados Unidos relata beber regularmente álcool, o que valoriza a importância de pesquisadores e profissionais abordarem os riscos e consequências associados a estes comportamentos.

Além das consequências imediatas da intoxicação alcoólica como aumento do risco de acidentes com veículos, existem consequências comportamentais e riscos para a saúde a longo prazo. O ganho de peso é um resultado insalubre de longo prazo associado ao consumo frequente de álcool.

Apesar do álcool não ser considerado um nutriente, ele produz sete calorias para cada grama consumida. Consequentemente, as bebidas são uma fonte de calorias vazias, por oferecer energia significativa sem valor nutricional. A cerveja por exemplo contém aproximadamente 150 calorias.

Se um indivíduo consumir cinco cervejas, ele terá consumido 750 calorias, que compreende mais de um terço (37,5%) da necessidade calórica diária para uma dieta de 2000 calorias, aumentando o potencial de desequilíbrio energético e consequentemente do ganho de peso. Uma parcela significativa da população consome mais de cinco bebidas em uma sessão e algumas bebidas contêm substancialmente mais de 150 calorias por dose.

Diante de tais evidências, a preocupação com o ganho de peso nas festas de final de ano fica bastante evidenciada, e com certeza boa parte desse “prejuízo” deve ser atribuido ao consumo de bebidas alcoólicas. Nunca é demais recomendar moderação, e além disso, pagar pelo menos um pouco da conta calórica com a prática de uma atividade física no dia seguinte.

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