O Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) vai coordenar a pesquisa para testar a substância fosfoetanolamina sintética no tratamento de pacientes com câncer. A substância nunca foi testada em humanos, mas foi distribuída durante anos pela USP de São Carlos. Atualmente, a distribuição está suspensa por decisão judicial. A previsão é que, no prazo de seis meses, os pesquisadores tenham uma ideia da eficácia da droga.
Segundo informou o SPTV, ainda não há data para o início dos estudos porque ainda será necessário um consenso da Secretaria Estadual da Saúde, Ministério da Saúde e os pesquisadores da USP de São Carlos, que vão repassar detalhes da fórmula da substância. A escolha dos pacientes que vão participar dos testes vai depender de critérios técnicos, definidos pelo instituto.
O investimento total para os testes deve ser de aproximadamente R$ 2 milhões, informou o SPTV. Todos os pacientes serão monitorados continuamente por uma equipe multiprofissional com experiência em testes clínicos, no Icesp. A produção da substância ficará sob responsabilidade da Fundação para o Remédio Popular (Furp).
No ínicio, 10 pessoas vão receber a substância. Se nenhum paciente tiver efeitos colaterais graves, o estudo continua. Serão separados 10 grupos de cada tipo de câncer, com 21 pacientes cada. Se pelo menos dois pacientes responderem bem, a pesquisa será ampliada. Progressivamente, a inclusão de novos pacientes continuará até atingir o máximo de 1 mil pessoas.
Comentários