O vereador Idenor Machado (PSDB) foi preso por policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na tarde desta sexta-feira (18/1). Ele estava em liberdade desde o dia 17 de dezembro, após ser alvo da Operação Cifra Negra, que investiga esquema de corrupção dentro da Câmara de Vereadores de Dourados.
Em contato com o Dourados News, o parlamentar disse desconhecer os motivos da ordem judicial.
No dia 15 de janeiro, o promotor Ricardo Rotunno esteve na Casa de Leis e recolheu imagens de câmeras de segurança apontando para uma visita do parlamentar – afastado do mandato por determinação da Justiça – no local.
Uma das condições para que ele pudesse responder em liberdade as acusações era a de não entrar na Câmara.
Em 5 de dezembro do ano passado, data da deflagração da operação, além de Idenor, foram presos outros dois vereadores, Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), além do ex-parlamentar, Dirceu Longhi (PT).
As investigações apontavam para esquema de fraudes no processo licitatório da Casa envolvendo empresas de software.
Os ex-servidores da Casa, Amilton Salinas e Alexandro de Oliveira de Souza e os empresários Denis da Maia, Jaison Coutinho, Franciele Aparecida Vasun e Karina Alves de Almeida, também foram alvos da ação.
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