O saudosismo impera, quando o relógio do tempo começa nos mostrar um passado recente caminhando a passos largos para o completo esquecimento, cada vez mais distante de nossa memória.
Hoje, navegando pela internet, fiz uma viagem no tempo, me transportando para uma Itaporã que, bem ou mal, nos ofereciam algumas atividades culturais. Esta Itaporã, mesmo limitada economicamente, mobilizava com sucesso, segmentos como: comunidade estudantil, comunidade cristã, poder público, dentre outros. Bom, “deixando de lado” Itaporã Fest, Itaporã Futebol Clube, Banda, José Pacco, Festa de Reis, Feira Livre de Itaporã: Saberes, Sabores, Gastronomia e Cultura, Exposições, Desfiles Cívicos dentre outros, me lembrei dos festivais de calouros que tanto lotaram o Estádio Chavinha, o Calçadão e demais locais onde foram realizados.
Hoje observo uma cidade sedenta de atrativos culturais, ao mesmo tempo em que vejo valorosos nomes da nossa cultura relegados ao segundo plano.
Não vou citar nomes aqui, mais, os primeiros organizadores dos festivais ainda estão por ai, assim como cantores, professores, artistas plásticos, escritores e tantos outros que de alguma forma movimentaram com excelência o setor cultural de nossa cidade, é difícil resgatá-los? Ainda sobre os festivais de calouros, lembram daqueles que foram realizados no estádio Chavinha na década de 90 (animados pela Banda de OZ), e um em 2003, sem esquecer outros de grandes dimensões que também aconteceram naquele local?
Festivais, que também aconteceram no Ginásio de Esportes e no Calçadão, mais propriamente nos anos de 2001 e 2002 congregando toda a comunidade estudantil de nossa cidade, além, de revelar novos valores.
Revivendo estas lembranças, quero aqui externar meu desejo de rever estes eventos, talvez melhor organizado, pois hoje, temos uma eficaz mídia eletrônica, melhor qualidade de som, tudo está mais moderno e funcional.
Temos o palco do Calçadão, o próprio estádio Chavinha, que por hora não se configura como uma grande praça de futebol, dado ao aniquilamento do nosso Itaporã Futebol Clube, enfim, espaço tem de sobra, falta a mão gestora.
Quando fixo minha narrativa nos festivais de canções ou (festival de calouros), é simplesmente por achar que estes, são grandes eventos que congregam as pessoas, especialmente as comunidades religiosas e estudantis. Falo de um saudosismo eminente, não como forma de espezinhar a atual administração, e tão pouco exaltar a administração passada, haja vista, que também citei aqui a década de 90 e inicio do novo século, bem antes dos últimos três mandatos. Mas por outro lado, fica o apelo à administração atual, para que fique atenta sobre a gestão de cultura para que num futuro próximo possa deixar um legado de coisas boas neste sentido.
A quem possa interessar, a nossa cidade não pode retroceder desta forma, uma vez que temos uma verdadeira usina de valores, tanto na música, esporte, artes plásticas e outras. Acho que ta na hora de mensurar esta necessidade, e buscarmos alternativas a fim de movimentar um pouco mais nossa cidade.
Para finalizar, fica uma dica, vamos movimentar mais o setor cultural de nosso município, com eventos voltados para as famílias itaporaenses. Não é feio copiar algo, quando comprovadamente obteve resultado positivo e com ampla aprovação da comunidade, como: a feira cultural, os festivas de música gospel, a Banda Municipal, O Itaporã Fest entre outros.
Se para a atual administração, estes eventos foram pequenos ou estão obsoletos, tudo bem, que façam outros melhores, eu acredito que vocês têm capacidade para isto, mais que façam, pois, a população está carente disso, e quanto a nós, pode ter certeza que estaremos aqui para aplaudir. Se as partes interessadas lerem este artigo até o final, fico grato, sobretudo, mais feliz ainda se fizerem as coisas acontecerem como a população espera e merece.
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