Brasil

Justiça nega pedido de defesa e mantém Francisco Cezário réu por corrupção 

Pedido de anulação de denúncia feito pela defesa do ex-presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, foi negado pela Justiça. Por isso, ele e outros 11 investigados sob suspeita de desvio de recursos da entidade que comanda o futebol estadual continuam réus, acusados de corrupção. 

A decisão é do juiz Marcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal Residual que também designou datas para audiências de instrução e julgamento, que se inicia em 24 de fevereiro, com sessões até 5 de maio. 

Como argumento para tentativa de anulação das acusações, o advogado de defesa do ex-presidente, Júlio César Marques, disse ao portal Midiamax que o pedido foi feito por acreditar que a denúncia seja ‘falha’.

“O MP fez denúncia de todo o valor que a Fundesporte repassou para a FFMS custear os campeonatos desde 2018. Se todo o valor foi desviado, não teria acontecido o campeonato”, afirmou em entrevista.

Na época dos fatos, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) revelou a existência de uma organização criminosa dentro da FFMS, cujo principal objetivo era desviar fundos provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), apontando Cezário como principal nome do esquema. 

Destituído 

Francisco Cezário de Oliveira foi destituído do cargo de presidente da FFMS no dia 14 de outubro, após ocupar a função durante 28 anos. 

A decisão foi tomada em assembleia convocada e realizada na sede da entidade, em Campo Grande, com clubes do futebol profissional e também vinculados a ligas amadoras do Estado. 

Na ocasião, a maioria dos votos apontaram pela saída dele do comando da Federação. Antes, a Justiça o havia afastado do cargo por conta das investigações. 

Estevão Petrallás, ex-presidente do Operário, é o atual presidente da entidade. 
 
 

Comentários