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Vale lembrar que a máscara, por determinação do Estado e município, segue obrigatória em lugares fechados

Ainda que a votação tenha sido acirrada, a maioria (53%) dos leitores que responderam enquete já afirmam que a pandemia da covid-19 foi controlada suficientemente para se sentirem seguros em andar, sem uso de máscara, em locais abertos, tais como ruas ou parques, por exemplo.

É o caso de Fatima Aguilar, que ressalta, nos comentários do Campo Grande News, a redução de casos da doença, por conta do processo de vacinação. "Qual foi o propósito da campanha de vacinação contra a covid? Não foi para minimizar a mortalidade, e, com isso afrouxamento nas restrições? Acredito que uma delas é deixar de usar as máscaras em ambientes abertos".

Ainda assim, ela destaca que determinados espaços, mesmo após a pandemia, ainda exigirão o acessório. "No meu ponto de vista, o único lugar que precisa permanecer com a máscara, sem dúvidas nenhuma, é a área hospitalar - desde os profissionais até os visitantes, coisa que era incomum no cotidiano, antes da pandemia.

Usar ou não usar? Aproximadamente 47% dos leitores ainda têm receio e avaliam que as atuais circunstâncias ainda não são totalmente favoráveis para a liberação do item em ambientes externos.

Vale lembrar que o Governo do Estado determina que o uso de máscara é obrigatório em espaços fechados, assim como a determinação da Prefeitura. Ou seja, a população deve continuar usando em transporte coletivo, lojas, shoppings, mercados, repartições públicas, dentre outros.

Em geral, especialistas recomendam que o local interno, sem ventilação, é propício para disseminar o vírus, caso haja infectados no ambiente, mesmo assintomáticos. Já lugares externos, mas com aglomerações, também têm certo risco.

O leitor Edilson Oliveira diz que permanecerá usando máscara, já que teve sintomas graves de covid, anteriormente, e que não quer correr o risco de ser infectado novamente. "Fiquei 42 dias internado, sendo metade entubado. Foram dias difíceis e até hoje sofro as sequelas. Então, cada um sabe da sua situação. Eu vou continuar usando, até me sentir seguro. E que cada um faça conforme a sua consciência."

Já a leitora Gabrielli Oliveira comenta que vê a máscara como um acessório que deverá usar no cotidiano. "O medo continua, até porque o vírus não morreu. Está aí, e ainda com variantes cada vez mais fortes", diz. Nas últimas semanas, cerca de uma morte e pouco menos de 100 casos são registrados a cada 24 horas no Estado.