A dona de casa Waldirene Aparecida da Costa Souza, de 39 anos, precisa de ajuda para custear itens essenciais ao seu filho, Alisson Costa Souza, de 24 anos, que tem microcefalia, é colostomizado e respira por traqueostomia. Ela recebe ajuda do SUS (Sistema Único de Saúde), no entanto, frequentemente faltam os alimentos especiais, assim como fraldas no tamanho XG, usadas pelo filho, e até mesmo o equipamento de traqueostomia especial que ele precisa trocar a cada 2 meses. Tudo isso encarece muito as despesas da família.
Desemprego
Além disso, o esposo dela, Denarci Rodrigues Cavassola, de 41 anos, precisou deixar o emprego para cuidar do filho, já que ele depende do casal para tudo. Alisson necessita de inalação e aspirações constantes ao longo do dia para evitar sufocamento respiratório e pneumonias, além de precisar ser movido da cama para fora de casa, para banhos de sol, e somente o pai dele tem força física para transportar o filho, já que a cadeira de transporte que Alisson tinha era muito antiga e já não suporta mais o peso dele.
Traqueostomia
Atualmente, entre as maiores dificuldades enfrentadas pela família estão a necessidade de substituição da traqueostomia que ele utiliza, que precisa ser trocada a cada 2 meses. O item não é comum, já que ele precisa de um equipamento específico, destinado a quem tem fibrose cística, que é o caso dele. Essa é uma condição grave que faz com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. No entanto, atualmente a Santa Casa de Campo Grande está sem o item.
O equipamento custa, em média, R$ 900. Outro desafio é a alimentação de Alisson, que custa cerca de R$ 5 mil mensais, assim como os custos com fraldas, que ficam em torno de R$ 250 por mês.
“Ele se alimenta por sonda e sempre conseguimos pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), mas só quando tem. Falta com frequência”, conta a mãe.
Físio
Diante das necessidades de Alisson, a família também custeia fisioterapia três vezes na semana para ele, com o intuito de melhor o condicionamento motor e respiratório de Alisson. “Ele já não conseguia mais ficar sentado, agora, com a fisioterapia três vezes na semana ele consegue ficar um pouco sentado. Com a fisioterapia a gente também consegue evitar que ele precise de internações hospitalares recorrentes, principalmente por causa dos problemas respiratórios dele”, detalha Waldirene.
O site Campo Grande News entrou em contato com a Santa Casa e a Sesau para obter um posicionamento sobre as situações relatadas por Waldirene e aguarda retorno.
Para ajudar
A família precisa de ajuda e doações. Quem desejar contribuir, pode enviar Pix para Waldirene. Pix Celular: 67991969414. Esse mesmo número pode ser usado para contatar a família.
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