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Mais sete leitos de UTI são habilitados para atender casos de Covid em Dourados

A reunião sobre a situação dos leitos de UTI em Dourados aconteceu nesta manhã - Crédito: André Bento/Arquivo/Dourados News A reunião sobre a situação dos leitos de UTI em Dourados aconteceu nesta manhã - Crédito: André Bento/Arquivo/Dourados News

Representantes da secretaria municipal de saúde de Dourados, da Funsaud (Fundação de Saúde de Dourados), do Conselho Municipal de Saúde e do Governo do Estado estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (10) na sede do MPE (Ministério Público Estadual) para tratar sobre a habilitação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no município. 

Desde ontem, sete novos leitos de UTI foram colocados em funcionamento no município para atendimento a casos de Covid, todos no Hospital Universitário da UFGD.

Com isso, o município passa a contar com 26 em funcionamento destinados à doença pelo SUS (Sistema Único de Saúde). 

A prefeitura divulgou ainda a situação de ocupação de leitos na cidade nesta quinta-feira. A taxa de UTI para casos Covid baixou de 100% registrado na quarta-feira (9), para 88% nesta quinta-feira (10). 

Por outro lado, a ocupação geral de leitos de UTI em Dourados, destinados aos pacientes que não estão com o coronavírus, está atualmente em 100%, com um total de 37 pacientes em estado grave. 

O encontro desta quinta-feira (10), realizado na 10ª Promotoria de Justiça de Dourados, é um desdobramento das conversas iniciadas na quarta-feira (9), comandada pelo secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, e segue com agendas na tarde de hoje (10). 

Em entrevista concedida ao Dourados News, o assessor de gabinete, Alexandre Mantovani, que representou a prefeita Délia Razuk (sem partido) na reunião, disse que o objetivo é viabilizar a habilitação de mais leitos em regime de urgência e evitar um colapso no sistema de saúde. 

“Não estamos tratando nem de prazo e sim de urgência. O que podemos falar para a população é que as medidas do poder público estão sendo pensadas de maneira ininterrupta. Tudo está sendo pensado, os insumos que estamos necessitando e, assim, vamos fazer uma lista e encaminhar a Secretaria de Estado de Saúde. [...] Nosso maior problema é na formação de equipes”, explicou Mantovani. 

 

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