Por volta das 16h desta quinta-feira (13) dezenas de manifestantes de diversos grupos contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo começavam a se concentrar na frente do Tetro Municipal, na região central da cidade, para o quarto ato contra a mudança do valor da passagem. Nas escadarias do teatro, o grupo pintava faixas e começavam a se organizar para a manifestação.
Marcado para começar às 17h, o protesto deve parar mais uma vez a capital paulista. O grupo já fechou a Radial Leste, Consolação, 23 de maio, 9 de julho, Paulista, Rebouças, Faria Lima e marginal Pinheiros em protestos anteriores. Por causa da manifestação os comerciantes da região central já começavam a fechar suas lojas.
Além disso, já havia policiais militares, guardas civis metropolitanos e policiais da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar) em toda a região central. Posicionados em praticamente toda a esquina, os policias revistavam, aleatoriamente, as mochilas de alguns manifestantes.
Tensão
Marcado por tensão, o terceiro protesto contra o aumento da passagem terminou com detidos e oito policiais militares feridos. Os manifestantes iniciaram o ato na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.
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Eles entraram em confronto com a PM na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.
Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas. Dois jornalistas foram detidos.
O primeiro protesto aconteceu na quinta-feira (6) e começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.
No dia seguinte, o grupo se reuniu no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e partiu em caminhada pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.
Até a 0h20 desta quinta-feira (13), mais de 18 mil pessoas já tinham confirmado presença pela página do evento no Facebook.
fonte:noticias.r7
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