Mato Grosso do Sul gerou 917 empregos com carteira assinada em setembro, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Esse é o melhor resultado para o mês nos últimos quatro anos. A boa performance acompanha o desempenho em nível nacional. O Brasil gerou 157.213 postos de trabalho no período.
O setor de Agropecuária foi o que gerou mais empregos, com 342 novas vagas preenchidas, seguido do Comércio (249), Construção Civil (150) e Serviços (118). O único setor com saldo negativo no mês foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública (-8 postos), refletindo a mesma performance em nível nacional, em que perdeu 448 vagas.
Os números da Construção Civil chamaram a atenção do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), ao analisar o relatório do Caged. “A Construção Civil vem se recuperando lentamente, mas de maneira sistêmica e ritmada e nossa expectativa é que venha a ser o grande empregador do país no próximo ano com a retomada de financiamento na área.”
Quanto à Agropecuária, Verruck frisou que recentemente foi lançado o plantio da soja, portanto é um setor que apresenta variações cíclicas, embora seja um grande empregador permanente no Estado. “Vamos ter para o fim do ano a inauguração de uma grande agroindústria na região de Dourados, que já está contratando e deve gerar 500 empregos. No setor de frigoríficos, em função da abertura dos mercados internacionais para a carne, também temos sentido crescimento do emprego e em Rio Brilhante será inaugurada mais uma grande indústria em breve.”
No setor do Comércio, o secretário lembra que essas contratações já são em decorrência da expectativa de aumento das vendas no fim de ano. “Inclusive a Fecomércio estima a geração de 5 mil vagas nos próximos meses, claro que boa parte disso é temporário, mas já temos aí uma importante sinalização. Isso mostra a importância do dinamismo da atividade econômica na geração de emprego.”
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