Mato Grosso do Sul chegou a 195 casos confirmados de dengue no ano, conforme o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado na sexta-feira (4). O documento informa ainda que a doença não causou óbitos em 2022. 

Do total de diagnósticos em âmbito estadual, a maioria ocorreu em Três Lagoas (56), São Gabriel do Oeste (51), Dourados (9), Inocência (8), Campo Grande (7), Chapadão do Sul (7), Água Clara (5), Bataguassu (4), e Ponta Porã (4). Cassilândia, Coronel Sapucaia, Fátima do Sul, Itaporã, Ivinhema, Rio Negro e Sonora tiveram três, cada. 

Já em relação aos casos prováveis de dengue, Mato Grosso do Sul totaliza 1.377, número que diluído em meio à população de 2.809.394 habitantes resulta em incidência de 49,0, classificada como baixa, porém a sétima maior do país entre os estados brasileiros.

Dessas notificações, 51,1% em sul-mato-grossenses do sexo feminino e 48,9% masculino, 1,24% incidem na população menor de um ano de idade, 8,65% de um a nove anos, 14,40% de 10 a 19 anos, 24,29% de 20 a 29 anos, 21,09% de 30 a 39 anos, 12,29% de 40 a 49 anos, 9,53% de 50 a 59 anos, 4,65% de 60 a 69 anos, 3,20% de 70 a 79 anos, e 0,65% com 80 anos ou mais. 

Sem nenhuma vítima fatal em 2022, a dengue matou 140 sul-mato-grossenses na série histórica elaborada pela Secretaria de Estado de Saúde desde 2013. No primeiro ano desse monitoramento, foram seis óbitos, em 2014 mais quatro, em 2015 outros 15, em 2016 mais 18, em 2017 foram três, em 2018 mais quatro, em 2019 outros 33, em 2020 mais 43 e em 2021 outros 14.