MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do Sul tem saldo de 342 empresas abertas em março

Foto: Semagro Foto: Semagro

Mato Grosso do Sul ganhou 656 novas empresas e fechou 314 negócios durante março de 2020, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (16) pela Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

O número de abertura segue a média de 2020 e é o maior desde 2010 para março. Segundo o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira de Castro, o número de empresas constituídas no terceiro mês do ano mostra que o Mato Grosso do Sul ainda não sofreu grandes impactos causados pela pandemia de coronavírus, que deve se intensificar em abril.

O setor de Serviços continua despontando na economia sul-mato-grossense, respondendo por 67,07% das empresas abertas em março, enquanto o Comércio representou 27,13% (178 empresas) e a Indústria 5,79% (38). Na distribuição geográfica, a Capital tem larga vantagem, concentrando 43,90% das empresas (288), enquanto Dourados figura em segundo lugar com 11,89% (78 empresas).

Em relação ao fechamento de empresas, o número de março é menor que o de janeiro e fevereiro de 2020. “Em outubro de 2019 o Governo Federal extinguiu a taxa paga por empresários para fechar a empresa e isso é sentido nos números, crescentes há cinco meses. Desta forma, não necessariamente refletem um comportamento atual dos empresários”, explica o presidente da Jucems.

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck afirma que por mais que os números de março ainda não demonstrem grande impacto econômico devido ao coronavírus, é grande a preocupação do Governo do Estado em relação a manutenção dos empregos e da renda dos trabalhadores.

“A expectativa para abril não é positiva e o Estado tem buscado mecanismos para auxiliar essas empresas, tanto em relação a crédito, com novas linhas de capital de giro e postergação de pagamentos para que as empresas atualmente abertas consigam passar por este momento de crise”, afirma o secretário Jaime Verruck.

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