O ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu ontem (15) que a fixação de policiais em áreas de fronteiras é uma tarefa difícil.
Segundo ele, o custo alto e a dificuldade de moradia e de os policiais visitarem os parentes são fatores que contribuem para a rotatividade do efetivo nesses locais.
Sem dar detalhes, Cardozo adiantou que o Ministério da Justiça está discutindo a criação de um corpo permanente de polícia nas fronteiras.
As declarações foram feitas durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Para incentivar policias federais a atuar em áreas limítrofes, o ministro lembrou que está em discussão na Câmara dos Deputados um projeto que cria um adicional de fronteira. A mesma proposta prevê a construção de residencias nesses locais.
Segundo o ministro, a proposta enfrenta dificuldades porque alguns deputados querem incluir outros policiais, além dos federais, no texto. (Agência Brasil)
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