A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, lançou durante acordo de cooperação técnica para combater a violência doméstica no Brasil, nesta sexta-feira, dia 08 de março, a campanha “Salve Uma Mulher”. O problema é que a gestora passou a ser acusada de copiar o programa “Mãos EmPENHAdas Contra a Violência”, criado em 2017 pela juíza Jacqueline Machado, Titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, de Mato Grosso do Sul.
Ao site Campo Grande News, a juíza disse que foi pega de surpresa com o anúncio da campanha.
Segundo ela, a equipe da ministra chegou a entrar em contato por telefone pedindo uma cópia do projeto. Eles foram orientados a enviar uma solicitação formal, mas a ação nunca foi feita. “Orientei que fosse feito um pedido formal, até porque, ele já faz parte da coordenadoria do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Além disso, se fosse copiado teria de usar o mesmo nome e a mesma logo”, disse ao portal da Capital.
A juíza não quis polemizar, mas outros magistrados se posicionaram e defendem a situação como plágio. No início da tarde desta sexta-feira (08), o juiz José Henrique Kaster Franco, usou seu perfil no Facebook para acusar a gestora.
“Processa que é plágio. Impeachment na plagiadora! Plágio descarado. Este programa se chama ‘Mãos EmPENHAdas Contra a Violência’ e é obra de minha colega Jacqueline Machado, que o implantou, há anos, no Mato Grosso do Sul. “A ‘nacionalização’ do programa, mudando para esse nome ridículo, não só inventa um parto de quem já está na infância, mas cheira muito falso, vindo de quem não entende patavinas, tampouco acredita, no que faz”, finalizou o juiz em seu desabafo, segundo o Campo Grande News.
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