DOURADOS

Missão Caiuá e Agepen recebem doação de protetores faciais da Inova Unigran

Mais vinte unidades dos protetores faciais ‘face shield’ foram doadas pela Inova Unigran, para a Missão Caiuá e Agepen - Crédito: Divulgação Mais vinte unidades dos protetores faciais ‘face shield’ foram doadas pela Inova Unigran, para a Missão Caiuá e Agepen - Crédito: Divulgação

A aceleradora Inova Unigran doou a segunda remessa de protetores faciais, do tipo ‘face shield’, fabricados com a tecnologia 3D. Receberam dez unidades a Missão Evangélica Caiuá, que mantém o hospital indígena Porta da Esperança, e a Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário – Agepen, que dispõe de uma equipe multidisciplinar de saúde na Penitenciária Estadual de Dourados – PED.

O modelo serve para proteger o rosto e colo, atendendo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – e também foi avaliado por uma equipe multiprofissional da saúde. A impressão 3D produz o encaixe na cabeça e a viseira é feita de acetato, um material transparente.

Acadêmicos e colaboradores da Instituição estão produzindo mais cerca de mil unidades para doação em outros hospitais da cidade e região. O equipamento, além de ser caro, está em falta no mercado.

“Nesse momento difícil que estamos passando, nós pensamos em como poderíamos ajudar os hospitais e os profissionais de saúde, que enfrentam tantas dificuldades na linha de frente no combate à Covid-19, principalmente com o déficit de materiais e equipamentos. Então, acionamos a Inova Unigran, que desenvolveu o protótipo destes protetores. Apesar do acetato ser caro e estar em falta no país, conseguimos comprá-lo e, para aumentar a produção, também adquirimos mais uma impressora 3D, para atender a demanda. Acreditamos que se cada um fizer a sua parte, conseguiremos superar essa pandemia sem grandes prejuízos à saúde da população”, explicou Cecília Tânia Grinberg Zauith, presidente da Mantenedora da Unigran.

Jonas Simon, representante da Missão Caiuá, elogiou a prontidão da Unigran em doar os protetores.  “Nós ficamos sabendo desse projeto por meio das redes sociais da Instituição e então, como eu sou responsável pelo setor de doação da Missão, mandei mensagem no Instagram da Inova e imediatamente tive a resposta de que poderia vir buscar hoje esses equipamentos. Apesar de não ter nenhum caso confirmado no nosso hospital, já está com uma ala inteira destinada aos pacientes da Covid-19. Esses protetores vão nos ajudar muito, considerando que este equipamento está em falta no mercado e vão garantir maior proteção aos profissionais”, falou.

O Hospital Porta da Esperança foi criado em 1963 e está localizado dentro da reserva indígena de Dourados. Atualmente, possui mais de 50 leitos e atende toda população indígena da cidade, composta por mais de 18 mil índios.

Cristiane Martins e João Dino representaram a Agepen e receberam a doação. Martins explicou que há um esforço para que o coronavírus não entre na penitenciária, no entanto, os profissionais já se preparam caso haja contaminação. “Enviamos um e-mail para a Unigran solicitando a doação desses equipamentos e imediatamente fomos atendidos. Eles serão utilizados pelos profissionais que atuam no setor de saúde na PED, que é responsável pelo atendimento aos internos acamados e doentes. Hoje o setor conta com uma assistente social, quatro enfermeiros e médicos, que atendem uma população carcerária de, aproximadamente, 2.500 internos”, disse. 

A Inova Unigran também está confeccionando cerca de mil máscaras de tecido para uso dos colaboradores administrativos e que também estão sendo doadas no comércio de Dourados.

Respiradores

A equipe da Inova Unigran também está desenvolvendo um protótipo de respirador para ser fabricado e doado aos hospitais de Dourados e região. O equipamento está sendo produzido utilizando a tecnologia 3D e ainda com arduíno, que é uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto e computação.

A previsão é que o protótipo seja o mais acessível no Brasil, se comparado com o custo da produção de outros modelos que estão sendo desenvolvidos em outras universidades brasileiras.

 

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