"Gil" teve dedos decepados e foi morto a facadas na madrugada desta quinta-feira
Considerado gente boa e uma pessoa tranquila, a morte de Gilmar da Silva Costa, assassinado a facadas na madrugada desta quinta-feira (25), é um mistério para vizinhos e amigos da vítima.
"Foi uma surpresa, ele era uma pessoa muito boa e cuidava muito bem do meu pai. Ele nunca teve envolvimento com coisa errada e era um ótimo amigo", disse a auxiliar de Recursos Humanos, Alice Aparecida Silva, de 27 anos, filha do cadeirante de 44 anos que morava com Gilmar.
A vítima e o cadeirante são ex-cunhados e há 8 anos, moravam juntos. Gilmar cuidava do irmão da ex-mulher, já que o homem sofreu um derrame e ficou com sequelas, como a perda de locomoção e fala. O cadeirante, inclusive, estava dentro da casa no momento que Gilmar foi assassinado.
Vizinhos de Gilmar não quiseram se identificar, com medo por não saberem as causas da morte, mas lamentaram a morte de "Gil" reforçando que ele era uma pessoa tranquila, gente boa e muito amiga de todos.
Tio de Alice e vizinho da vítima, um vigilante desabafou que poderia ter impedido a morte de Gilmar se estivesse em casa no momento do crime. "Se eu tivesse aqui, teria ouvido, com certeza, a parede do meu quarto é a mesma parede do quintal dele, dá pra ouvir, mas eu estava no trabalho", lamentou o homem.
No momento em que a reportagem estava no local, algumas pessoas passaram em frente à casa de Gilmar, incrédulas com o assassinato e perguntando se realmente haviam matado "Gil". Enquanto a maioria diz que a vítima era tranquila, um morador da região contou à reportagem que "Gil" tinha envolvimento com tráfico de drogas, sem dar detalhes.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Gilmar tem passagem pela Polícia Civil por ameaça com agravante de violência doméstica, registrada em 2016, mas o irmão de Gilmar, de 33 anos, conhecido como "Tartaruga", já foi preso e tem várias passagens por tráfico de drogas.
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