Roberto, 61 anos, que conduzia caminhonete Nissan Frontier no momento do atropelamento que matou Caio Espíndola Guarekoi na noite dessa terça-feira (18), diz ter sido atrapalhado por luz alta de veículo que trafegava no sentido contrário da pista de rolamento.
O acidente fatal aconteceu na rodovia MS-379, próximo de Laguna Carapã. Caio, indígena morador no assentamento São Francisco, chegou a ter a cabeça esmagada em decorrência da violência do impacto.
Segundo ocorrência, Roberto estava voltando de Dourados, acompanhado da esposa de 60 anos. Eles seguiam em direção a Aral Moreira, onde residem.
O motorista da caminhonete disse à polícia que a luz alta do veículo do outro veículo atrapalhou sua visão, impedindo qualquer reação que pudesse impedir a colisão.
Os levantamentos de perícia apontam que o ciclista Caio estava no meio da pista, possivelmente mexendo em alguma parte da bicicleta. Testemunhas afirmam que ele estaria embriagado que havia saído para comprar mais bebida alcoólica.
Através de imagens registradas no local do acidente é possível observar a bicicleta com o aro completamente retorcido e também o boné de Caio preso no para-choque da caminhonete Nissan.
Equipe da PMR (Polícia Militar Rodoviária) esteve no local para atender a ocorrência.
O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Laguna Carapã como morte a esclarecer.
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