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MP cobra lei seca e provoca reunião nervosa entre comércio e prefeitura

Lei seca é único pedido não atendido da recomendação do Ministério Público pela prefeitura da Capital

Equipe da Guarda Civil Metropolitana durante toque de recolher. (Foto: Guarda Civil Metropolitana) Equipe da Guarda Civil Metropolitana durante toque de recolher. (Foto: Guarda Civil Metropolitana)

Reunião realizada na manhã de hoje entre prefeitura, MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), representantes do comércio e de hospitais particulares trouxe mais uma vez um debate intenso sobre as medidas de restrição para conter o avanço do coronavírus, causador da covid-19 em Campo Grande.

De acordo com o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) da Capital, Adelaido Vila, foram 3 horas de reunião com debate caloroso após um pedido do MP para ampliação do toque de recolher e implantação da Lei Seca na cidade.

Ao Campo Grande News, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmou que houve o pedido da Lei Seca das 18h às 22h,  por parte da promotora de Justiça, Filomena Fluminhan, representante do MP que presente na reunião de hoje, mas que medida teria pouco impacto.

"Durante o toque de recolher já existe a proibição da venda de bebida alcoólica. Então medida não teria muito impacto", disse.

Marquinhos também citou que dos cinco pontos recomendados pelo Ministério Público, apenas um não foi atendido pela prefeitura, que é justamente o da lei seca, mas outros dois foram acrescentados: bloqueio de passe e aumento das blitze.

"Não faz sentido ficar mudando as medidas sem um tempo para avaliação. Até agora o que a covid tem mostrado é que o que provoca a proliferação são as festas clandestinas e só o toque de recolher já minimizou bastante o problema", afirmou Marquinhos.

Além disso, o prefeito ressaltou que a ampliação do toque de recolher foi o 1º  pedido listado na recomendação da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública.

A reportagem entrou em contato com o Ministério Público e aguarda retorno.

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