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MS chega ao fim do ano com projeção de crescimento econômico e geração positiva de empregos

Em balanço da gestão, governador Reinaldo Azambuja revela ações para crescimento da economia no ano de crise na saúde

Foto: Chico Ribeiro Foto: Chico Ribeiro

Mato Grosso do Sul chega ao fim de 2020 com bons indicadores econômicos mesmo diante da crise causada pela pandemia de coronavírus. O Estado que é o sétimo em geração de empregos no Brasil, no acumulado de janeiro a outubro deste ano, deve ter em 2021 o melhor desempenho do País no crescimento da economia, conforme estudos do Instituto Tendências Consultoria Integrada.

Para o governador Reinaldo Azambuja, o cenário econômico favorável é fruto de um arranjo construído desde 2015.

"Para falar de 2020, temos que fazer um retorno lá em 2015, quando começamos algumas reformas estruturantes em Mato Grosso do Sul. Iniciamos com uma grande reforma administrativa, pactuamos contratos de gestão e na sequência estabelecemos um teto de gastos. Depois implementamos duas reformas previdenciárias e fizemos uma grande mudança na área das compras governamentais. Ao longo dos anos, estruturamos melhor o Governo e conseguimos enfrentar o grande desafio que foi o ano de 2020, que causou talvez a maior queda do PIB (Produto Interno Bruto) da história do nosso País", explica.

Mesmo com as dificuldades causadas pela crise de saúde e as irreparáveis perdas na vidas das pessoas, Mato Grosso do Sul está prestes a sair de 2020 com um bom equilíbrio entre saúde e economia, avaliou o governador.

"Tentamos nesse período dosar distanciamento, cuidados com as pessoas, ampliações de leitos, melhora de estruturas de atendimento de saúde e a economia. Tudo para que Mato Grosso do Sul não caísse no caos. Penso que tem funcionado. Somos hoje um dos estados com menor número de infecções e mortes de todo o Brasil", ressalta.

Com chegada das festas de fim de ano e a iminência de um relaxamento da população em relação ao distanciamento social, um toque de recolher entre 22h e 5h foi imposto em todo Mato Grosso do Sul. Isso para reduzir a propagação da Covid-19 e evitar mais mortes.

 

Fábrica na região do Indubrasil, em Campo Grande, mostra pujança da economia de MS, que deve crescer em 2021 (Foto: Saul Schramm)

"Essa sensação de que a pandemia acabou é preocupante porque não acabou. Estamos nos 45 minutos do segundo tempo, como diz no ditado popular, para a vacina chegar. Ainda não temos nenhuma aprovada pela nossa Anvisa. Mas muitas estão vindo, estão em testes finais. Penso que agora o cuidado é primordial. Temos que manter o isolamento, o uso das máscaras e a aplicação do álcool gel. Ainda nesse assunto, defendo que Ministério da Saúde coordene toda uma imunização dos brasileiros. Mas se isso não for feito, estamos preparados para comprar nossas vacinas e fazer nosso próprio cronograma de vacinação", diz.

 

Na balança entre saúde e economia, Reinaldo Azambuja ainda acredita que a boa gestão do Governo em 2020, aliada às reformas e arranjos administrativos nos anteriores, tornou o Estado solvente e cumpridor de suas obrigações.

"Desde o início de nossa gestão falamos da importância de fazer ajustes fiscais, de ter cuidado com as contas públicas, de tomar medidas, até impopulares e amargas, para não deixar o Estado sucumbir. Hoje somos um Estado que cumpre suas obrigações com fornecedores e com os servidores. Pagamos a folha de novembro no mês de novembro e o 13° salário no dia 1° de dezembro. No primeiro dia útil de janeiro vamos liquidar folha de dezembro, mantendo a obrigação em dia. São mais de R$ 1,5 bilhão na economia em 37 dias", pontua.

Ele também destaca que Mato Grosso do Sul mantém investimentos e políticas públicas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, entre outras áreas.

"Somos o Estado com maior volume de investimentos no Brasil por habitante. Enquanto Mato Grosso do Sul investe R$ 365 ano por cidadão, Espírito Santo, que é segundo colocado, aplica R$ 257. Isso mostra que nosso Estado tem capacidade de gerar investimento em todas as áreas. Estamos falando de hospitais regionais, dos polos de atendimento, das mais de 100 escolas em tempo integral e de obras estruturantes. Temos obras hoje nos 79 municípios do Estado. Todos tem a presença estruturante do Governo", afirma.

O governador completa que viver em um Estado com geração de oportunidades e riquezas é possível graças a um caminho construído em conjunto com os outros poderes constituídos. 

"Somos um Estado com rol de investimentos públicos, com projeção positiva de crescimento no PIB e com geração positiva de mais de 11 mil vagas de emprego num ano de pandemia. Isso é extremamente relevante. É um ganho extraordinário para economia de Mato Grosso do Sul. E para o próximo ano um grande volume de investimentos privados virá. Já estão pactuados com MS a instalação de novas plantas industriais e a ampliação de outras indústrias. Estamos diversificando nossa econômica", avisa.

 

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