Repleto de flores coloridas e árvores, lado externo do lar embeleza a Rua Beneditinos
Em meio às flores plantadas por Dorival Longo em volta de toda a casa, borboletas vêm e vão em uma dança entre as cores. E, assim como o jardim compartilhado com a Rua Beneditinos encanta os insetos, também faz com que o morador de 71 anos não consiga trocar a casa por nada.
“Minha filha mora em um condomínio de prédios, eu e minha esposa já pensamos em ir para lá ou para outra casa, mas não dá. Até projeto a gente já fez, mas nunca fica tão bom quanto essa daqui”, comenta Dorival. Morando na Vila Piratininga há décadas, ele brinca que a idade chegou tanto para o casal quanto para a casa.
Enquanto as calçadas tradicionais costumam ser marcadas por uma ou duas árvores que garantem a sombra diária, a de Dorival vai muito além. Por ser ampla, o morador conseguiu fazer um canteiro largo e ainda garantir espaço de sobra para os pedestres.
Projeto antigo, ele explica que tudo começou com algumas árvores de frutas cítricas e, no fim, não conseguiu deixar de admirar o pedaço de natureza dividindo espaço com o asfalto. “Eu tinha uma chácara e comprei várias árvores para fazer um pomar lá, então aproveitei e plantei algumas aqui também”.
Após um tempo, as árvores que se espalhavam pela casa acabaram morrendo, restando apenas algumas.
“Essa mangueira mesmo é daquela época, mas as outras não resistiram e essas flores que estão aqui hoje a gente foi colocando aos poucos. Olha como as cores são lindas, tem algumas com mais de uma carreira de pétalas, nem a gente conhecia”, comenta Dorival.
Sem ter muito trabalho para cuidar, o morador explica que o jardim externo é uma extensão de seus gostos e da esposa. “Nós dois é que vamos cuidando, mas é fácil e as pessoas geralmente respeitam. Tem até uma história engraçada”, introduz.
Assim como ele e as borboletas se encantam pelo cenário, Dorival brinca que um dia se assustou com uma sessão fotográfica na calçada. “Eu estava em casa e de repente vi uma menina e uma mulher na calçada. No início, não entendi, achei meio estranho, mas vi que ela estava fazendo poses”.
Assim como ele, outra pessoa que passava pela rua também não entendeu, até porque em certo momento a grama é que se tornou o fundo das fotografias. “Foi engraçado, aquele monte de plantas em volta do cabelo dela, aí deitou no chão. Foi mais ou menos uma hora fazendo essas fotos”, conta, se divertindo.
E, sem ciúmes do quintal, o morador conta que nunca negou mudinhas para quem pediu e que as fotografias estão liberadas. Claro, desde que haja cuidado com o que é necessário ter delicadeza.
Confira a galeria de imagens:
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