Mais de 10 mil trabalhadores de empresas públicas e privadas de Campo Grande e interior de Mato Grosso do Sul participaram na manhã desta sexta-feira (22) das manifestações em praça pública e pelas principais ruas do comércio central da Capital em protesto à reforma da Previdência, segundo as centrais sindicais.
O evento foi simultâneo por todo Brasil neste que foi considerado o Dia Nacional de Mobilização Contra a Reforma da Previdência.
A concentração dos trabalhadores foi na Praça do Rádio, na Avenida Afonso Pena, às 8h e durou 2h, oportunidade em que os trabalhadores e sindicalistas assistiram a apresentações culturais – peça de teatro enfocando a dura realidade dos aposentados e do autoritarismo das autoridades brasileiras em impor as reformas da maneira que desejam, sem discutir com a sociedade e também ouviram discursos e manifestações de lideranças de sindicatos, federações, centrais sindicais e entidades de defesa do índio e do negro.
Depois desse período eles fizeram o enterro simbólico da Pevidência Social Brasileira, com direito a caixão, funeral, velas e tudo o mais, em pleno canteiro da Avenida Afonso Pena.
Em seguida com carros de som e trio elétrico, desceram pela Avenida até à Rui Barbosa, onde subiram até a Rua Maracaju, para onde desceram até a Rua 13 de Maio. A concentração, por volta do meio dia, foi em frente à superintendência regional do Banco do Brasil, na Afonso Pena, esquina com a Rua 13 de Maio. Nesse local os manifestantes voltaram a ocupar os microfones para informar à opinião pública sobre as ameaças que pairam sobre todos os trabalhadores brasileiros em Brasília, no Congresso Nacional.
Comentários