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Na Expoagro, campeão Cafu fala de futebol

A presença do pentacampeão Cafu no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho movimentou a 49ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Dourados (Expoagro). Pela primeira vez na cidade como empresário – Cafu veio a Dourados fazer a divulgação da empresas da qual é sócio, a FortisAgro – o ex-jogador não escapou de perguntas sobre o esporte que o consagrou e fez questão de elogiar o crescimento de Dourados e a estrutura da exposição.

Logo que chegou, Cafu foi recebido pelo presidente do Sindicato Rural, Marisvaldo Zeuli, e logo depois respondeu várias perguntas sobre sua nova escolha nos negócios e respondeu com bom humor. “Eu mudei de um campo com traves para outro com enxada”, disse. “Quando aposentei decidi ter mais tempo com a família. Agora neste novo ramo estou feliz e ainda trago meus filhos comigo, para passear também”, disse.

Como grande jogador da lateral-direita que foi, Cafu também teve que responder questionamentos sobre a escalação de Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações, divulgada na terça-feira, e foi ameno. “Ele é o técnico. Nós temos que nos alegrar com o time que ele formou e torcer pela vitória da nossa seleção brasileira e apoiar a escolha dele”, disse.

Sobre a carência na posição que atuou, Cafu disse que falta mais estrutura para formação de novos craques. “Atuar na lateral-direita como eu atuava, marcando e atacando, exige muita dedicação. É um trabalho de base. E hoje os clubes têm feito pouco isso. Precisa haver mais técnica em cima disso”, informou.

Cafu começou jogando pelo São Paulo, em 1989, depois de passar por nove “peneiras” sem sucesso. Ao contrário do que muitos pensam, Cafu surgiu como atacante, quase um ponta-direita, vestindo a camisa 11 tricolor. Em 1995, o jogador voltou para São Paulo, só que defendendo o Palmeiras e jogou de 1995 à 1997, quando se transferiu para a Roma em 1997.

Na Roma, Cafu ganhou o scudetto em 2001. O atleta ganhou o apelido de Il Pendolino (‘o trem expresso’). Ele se mudou para Milão em 2003, depois de recusar uma proposta do Yokohama Marinos. Pelo Milan, Cafu teve boas temporadas desde sua chegada, tendo presença importante na conquista do Campeonato Italiano de 2004 e da Liga dos Campeões da UEFA de 2007.

Seleção

Depois da contusão de Jorginho na final contra a Itália, Cafu apareceu como seu substituto aos 22 do primeiro tempo, onde a seleção foi campeã. Depois disso, Cafu se tornou um titular absoluto no time brasileiro, ganhando a Copa América em 1997 e 1999, e levando o país à final da Copa do Mundo de 1998. Em seguida Cafu foi o capitão do Brasil na Copa do Mundo de 2002 e ajudou o time a ganhar de 2 a 0 da Alemanha na final.

fonte: douradosagora

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