Acadêmica de direito e mãe da paciente de 36 anos, que vítima de um suposto estupro no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), acredita que o caso da filha não tenha sido um ato isolado e quer carreira de enfermeiro “enterrada”.
Ao Campo Grande News, a mulher de 56 anos, contou que até agora não sabe o que a filha tem, mas acredita que seja mesmo covid-19, já que ela está respirando por aparelhos. Segundo ela na noite de quinta-feira (4) a filha teve flashs do momento em que diz ter sido estuprada.
“Sinto revolta e impotência porque não consegui resguardar a integridade da minha filha. Achei que ela estava segura, mas pelo contrário. Ela teve esse encontro com um monstro, uma pessoa maldita, ser humano asqueroso”, disse a pensionista.
A filha, que está internada no Hospital Regional desde o dia 1º de fevereiro, mora com ela na Vila Sobrinho há mais de 2 anos e o abuso teria acontecido por volta das 3 horas da madrugada de ontem.
“Quero olhar na cara dele e dizer que ela tem mãe, família e que o que ele fez desculpa nenhuma, nem ele ser preso, vai apagar da mente e da alma dela o sofrimento. Quero que a Justiça pare esse covarde, porque tenho certeza que minha filha não foi um caso isolado”, relatou a mulher.
A acadêmica conta que a filha é muito religiosa e quando não está em trabalhando está na igreja, ou participando de reuniões online.
“Ela ama os animais. Tem a vida espiritual em dia. Esses são os filhos de quatro patas dela [cachorros que estavam no quarta da vendedora], ficam aqui porque estão sentindo a falta dela”, detalha a mãe.
Ontem, uma mensagem da filha deixou a mãe ainda mais revoltada e sem palavras para descrever a situação que está passando.
“Ela me pediu perdão que nunca foi a intenção dela dar tanto trabalho, ainda pediu para Deus ter misericórdia da alma dela. Difícil até achar uma palavra para descrever minha situação. Ele foi um covarde, não tem explicação. Nem animal merece ser igualado a ele. Que Deus enterre a carreira dele.”, finalizou.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e está sendo investigado.
Ao Campo Grande News, o HRMS disse que não se manifestará a respeito. "Reiteramos que todos os casos de supostas infrações nos diversos campos, administrativo e assistencial, o HRMS pauta-se nos ditames éticos e legais vigentes para tomada de providências", disse em nota.
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