O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, nomeou pelo menos 12 militares para sua equipe nos últimos dias.
Nenhum é formado em medicina.
Foram nomeados:
- Coronel Antônio Élcio, para secretário-executivo substituto;
- Tenente-coronel Reginaldo Machado, para diretor do Departamento de Gestão;
- Coronel Luiz Otávio Franco Duarte, para assessor especial;
- Tenente-coronel Marcelo Duarte, para assessor do Departamento de Logística;
- Subtenente de infantaria André Botelho, para coordenador de contabilidade;
- Major Ramon Oliveira, para coorndenador de Inovações de Processos;
- Subtenente Giovani Cruz, para coordenador de Finanças do Fundo Nacional de Saúde;
- Tenente-coronel Marcelo Pereira, para diretor de programa;
- Tenente-coronel Vagner Rangel, para coordenador de execução orçamentária;
-Major Angelo Martins, para diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS;
- Tenente Mario Costa, para a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento;
- Capitão Alexandre Magno, para assessor.
Procurado, o Ministério da Saúde não explicou por que não há nenhum oficial médico dentre os convocados por Eduardo Pazuello.
A pasta enviou à coluna um texto que não respondia à pergunta feita, defendendo a atuação do corpo técnico do ministério, que "mantêm a normalidade das atividades".
"Cabe ressaltar que a estratégia de resposta brasileira à COVID-19 não foi prejudicada em nenhum momento. As ações de atenção à saúde, aquisição de insumos e equipamentos continuam sendo adotadas e reforçadas pela pasta a partir de necessidades da população, bem como todas as políticas públicas de saúde".
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