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Obra para consertar cratera na Avenida Presidente Vargas deve durar até 15 dias; vídeo

O trânsito está sendo desviado para a Rua Hayel Bon Faker, que liga o Centro ao Jardim Europa. A interdição está sendo monitorada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e pela Guarda Municipal, em plantão 24 horas.

Buraco tem aproximadamente dez metros de profundidade - Fotos: Adalberto Domingos Buraco tem aproximadamente dez metros de profundidade - Fotos: Adalberto Domingos

O período para consertar a cratera que se formou na Avenida Presidente Vargas, entre as ruas Suíça e General Câmara, a última do BNH 3º Plano, é entre 10 a 15 dias, de acordo com a Prefeitura de Dourados. 

Desde ontem (2), quando a via foi interditada por perigo de desabamento, equipes trabalham no local, inclusive, no período da noite. O asfalto já foi cortado e foi constatado que o buraco tem cerca de dez metros de profundidade. Todo esse trecho vai ser refeito e, só depois  desse trabalho que a via será liberada.

De acordo com a administração municipal, essa situação aconteceu porque a obra é antiga e a tubulação do Córrego Laranja Doce cedeu com a chuvarada.

Por enquanto, o trânsito está sendo desviado para a Rua Hayel Bon Faker, que liga o Centro ao Jardim Europa. A interdição está sendo monitorada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e pela Guarda Municipal, em plantão 24 horas. O tráfego na pista sentido Dourados a Itaporã está liberado, mas, poderá ser interditado ainda hoje. 

De acordo com o engenheiro Jorge Hamilton Torraca, no local houve o solapamento do solo, provocando um complexo processo erosivo. As escavações atingem uma altura aproximada de dez metros. A máquina trabalha para rebaixar o corte do aterro, e aí então descer para uma segunda plataforma.

“Nas condições atuais não há como prosseguir com a escavação até o nível onde passa o córrego; será necessário fazer o trabalho em duas rampas, pois a máquina não alcança até onde é preciso proceder a limpeza e retirada dos entulhos formados inclusive pela antiga tubulação. Houve o escoramento, um fato chamado “dupping” de solo, que removeu a terra de argila e jogando-a na tubulação antiga, responsável pela drenagem embaixo da pista; uma obra que tem mais de 50 anos”, disse o engenheiro. 

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