Gasolina

Onde vai parar? Confaz autoriza aumento de R$ 0,05 e gasolina vai subir

A gasolina já passa dos R$ 4 nas cidades de Mato Grosso do Sul e, pode ficar ainda mais cara na próxima semana. O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) autorizou o aumento de R$ 0,05 no preço do combustível para o mês de fevereiro. De acordo com ato do Cotepe (Comissão Técnica Permanente) publicado no DOU (Diário Oficial da União), desta terça-feira (24), a gasolina poderá passar, ao consumidor final, de R$ 3,728 para 3,774.

A pauta fiscal, publicada pelo Governo Federal, serve como guia de preço médio para os empresários do setor. Além da gasolina, a publicação também informa o preço dos outros combustíveis: o etanol passa de R$ R$ 3,03 para R$ 3,1723; o diesel S10 de R$ 3,74 para R$ 3,548; óleo diesel de R$ 3,31 para R$ 3,405; GLP de R$ 4,85 para R$ 4,634 e o GNV se mantém em R$ 2,36.

Preços no Estado

De acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo), entre os dias 15 e 21 de janeiro, o preço médio da gasolina foi de: Campo Grande (R$ 3,543); Corumbá (R$ 3,859); Coxim (R$ 3,791); Dourados (R$ 3,939); Nova Andradina (R$ 3,793); Paranaíba (R$ 4,004); Ponta Porã (R$ 3,726) e Três Lagoas (R$ 4,021).

Em Três Lagoas, mesmo com média de R$ 4,02, o combustível chegou a R$ 4,15 o litro, o mais caro do Estado. Para tentar economizar, consumidores tem atravessado a divisa com São Paulo em busca do menor preço.

Campo Grande, no mesmo período, teve preço de médio de R$ 3,543. A Capital ficou em quarto no ranking nacional, perdendo para São Luís (MA) R$ 3,483; Salvador (BA) R$ 3,522 e Recife (PE) R$ 3,355.

A gasolina em Mato Grosso do Sul teve quatro altas consecutivas, no dia 18 de dezembro, o litro custava R$ 3,64. Na primeira semana de janeiro, o combustível passou a R$ 3,66. Na última subiu mais uma vez e alcançou os R$ 3,70, valor mais alto do que os praticados durante o ano passado inteiro. O avanço representa aumento de 1,64%, mas no bolso, são R$ 0,06 a mais por litro.

Em outubro, a Petrobras anunciou nova política de preços. Mensalmente, serão feitos anúncios do percentual de queda ou elevação do preço do combustível, com base os preços da commodities praticados no mercado internacional e avaliações mensais dependendo da oscilação do preço dos produtos no mercado global.

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