Deflagrada na manhã desta quarta-feira (6), a segunda fase da Operação Purificação mira supostas fraudes superiores a R$ 2 milhões na Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que está sob intervenção municipal desde junho por dívidas originalmente em R$ 21 milhões. Desta vez, as suspeitas recam sobre contratos de transporte de pacientes e serviços de informática.
São cumpridos dois mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Dourados, no próprio município e em Presidente Epitácio, no Estado de São Paulo.
Segundo os federais, em trabalho conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, foi feita análise em contrados por meio da qual “constatou-se o desvio de recursos em montante que ultrapassa de R$ 2 milhões”.
“A investigação teve início em setembro de 2018, sendo que no curso das investigações restaram demonstrados indícios de que uma empresa, a qual fornecia refeições via contrato público através de dispensa de licitação para a Secretaria Municipal de Saúde, seria de propriedade de um ex-Secretário de Saúde e de outro servidor público municipal”, detalha a PF.
Ainda de acordo com os federais, “também estão sendo investigadas fraudes em certame licitatório onde foram descobertos indícios de direcionamento para contratação de determinada empresa para o serviço de transporte da Secretaria Municipal de Saúde”.
“Outro vértice da investigação trata do direcionamento, em razão de dispensa de licitação, para contratação de empresa de informática para realização de serviços na FUNSAUD de Dourados/MS”, acrescenta.
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