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Operação da PF investiga desmatamento e invasão na terra dos kadiwéus

Exército cedeu aviões para ação em reserva que abrange Pantanal e Serra da Bodoquena

Em setembro de 2019, a Polícia Federal foi ao local para investigar extração ilegal de madeira. (Foto: Divulgação) Em setembro de 2019, a Polícia Federal foi ao local para investigar extração ilegal de madeira. (Foto: Divulgação)

Operação da PF (Polícia Federal) investiga crimes ambientais e invasão de terras da União em áreas da reserva indígena kadiwéu.

Batizada de Ceuci, referência à protetora das lavouras e moradias dos indígenas, a ação cumpre 30 mandados de busca e apreensão em três municípios: Miranda, Bodoquena e Campo Grande.

A investigação começou em junho de 2019 para apurar a ocupação e exploração de áreas indígenas, além de crimes ambientais decorrentes de desmatamento.

A PF vai identificar os ocupantes das áreas, eventuais atividades econômicas desenvolvidas e a existência de danos ambientais.

As ordens judiciais expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande são cumpridas por 110 policiais federais. A operação é em parceria com o Exército, que cedeu aeronaves, e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A história da terra dos kadiwéus remonta ao Segundo Reinado, quando o imperador Dom Pedro II doou a área como contrapartida pela participação dos indígenas na Guerra do Paraguai. Com 539 mil hectares, a reserva indígena abrange áreas no Pantanal e na Serra da Bodoquena.

No ano passado, a Polícia Federal foi ao local para investigar extração ilegal de madeira.

 

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